1)
Segundo
Luckesi (2011), a prática que caracteriza a aferição do aproveitamento escolar
pode ser descrita em três procedimentos sucessivos:
“a medida do aproveitamento
escolar, a transformação da medida em nota ou conceito e a utilização dos
resultados identificados".
Não obstante essa constatação, o
autor defende que “a avaliação é um mecanismo subsidiário do planejamento e da
execução [...].
Ela só faz sentido na medida em
que serve para o diagnóstico da execução e dos resultados que estão sendo
buscados e obtidos. A avaliação é um instrumento auxiliar da melhoria dos
resultados". (Luckesi, 2011, p. 150.)
Com base nas informações a
respeito da avaliação escolar, é correto afirmar que o professor deverá
·
a )seguir os
três passos que caracterizam a aferição do conhecimento para elaborar bons
instrumentos de avaliação que materializem o projeto pedagógico institucional.
·
b) conhecer
o projeto pedagógico escolar, participar do planejamento das metas de
aprendizagem escolar e de sua execução para realizar o projeto pedagógico
institucional.
·
c )reconhecer
a limitação de procedimentos que procedem à verificação da aprendizagem e
empenhar-se no planejamento e execução do projeto pedagógico institucional.
·
d) atribuir
à avaliação um sentido que extrapole seus resultados para interferir e
aprimorar sua contribuição ao planejamento e execução do projeto pedagógico
institucional.
·
e) compreender a avaliação, além de seu caráter
classificatório, como procedimento diagnóstico que permite ajustar
encaminhamentos para a consecução do projeto pedagógico institucional.
2)
De acordo
com Luckesi , [...] convém distinguir duas modalidades de avaliação: [...] a
avaliação de certificação e a avaliação de acompanhamento de uma ação. [...]
são dois fenômenos diferentes e dois conceitos distintos entre si. Sobre a
avaliação de certificação, é correto afirmar:
·
a) Refere-se
ao objeto em construção, ou seja, ao processo de aprendizagem.
·
b) Incide sobre um objeto já construído, sendo
uma avaliação de produto da aprendizagem.
·
c) Está
focada no objeto em construção, ou seja, no produto da aprendizagem.
·
d) Permite
três passos: descrever, qualificar e intervir na realidade.
e) Dedica-se a acompanhar uma
atividade em sua dinâmica construtiva.
3)
O
planejamento define os resultados e os meios a serem atingidos; a execução constrói
os resultados; e a avaliação serve de instrumento de verificação dos resultados
planejados que estão sendo obtidos, assim como fundamenta decisões que devem
ser tomadas para que os resultados sejam construídos. Nessa perspectiva,
conforme Luckesi, a avaliação da aprendizagem é um(a) :
(A)
mecanismo subsidiário do planejamento e da execução.
(B) atividade subsidiária e totalmente
desarticulada da execução.
(C) atividade que existe e subsiste por si
mesma.
(D) instrumento que não subsidia o
processo do planejamento.
(E) ação independente da proposta
pedagógica.
4)
“A
avaliação não deveria ser fonte de decisão sobre o castigo, mas de decisão
sobre os caminhos do crescimento sadio e feliz.” (Luckesi). Acerca desse tema,
a escola pode contribuir para o sucesso da aprendizagem do aluno, assegurando
sua permanência quando:
(A) Considera o erro como fonte de
punição e não como possibilidade de nova conduta. (
B) Despreocupa com a individualidade do
aluno.
(C) Utiliza medidas punitivas para
adequar a criança à escola.
(D)
Possibilita um ambiente de liberdade e de atenção à singularidade do aluno.
(E) Exige dos alunos capacidade de
compreensão além da capacidade do grupo.
5)
.(VUNESP/2014) Neide e Marília são,
respectivamente, professoras de 2.º e 5.ºanos do Ensino Fundamental
de uma escola do interior paulista. Para rever
suas práticas de avaliação do rendimento do aluno, elas
recorreram à obra Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições
(LUCKESI, 2011). Puderam assim constatar que, conforme o autor, a atual prática
da avaliação escolar não viabiliza um processo de
democratização do ensino, o que pode ser
superado quando se trabalha a partir de uma
(A) avaliação que seja classificatória, de modo a indicar o grau de aprendizagem do aluno em relação a seus pares, possibilitando ao docente uma seleção segura dos estudantes que serão promovidos e daqueles que ficarão para recuperação.
(B) avaliação diagnóstica assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que ele possa avançar no seu processo de aprendizagem.
(C) concepção pedagógica que exija democraticamente de todos os alunos o domínio dos conteúdos
tradicionais, levando-os a se apropriarem do saber erudito, a fim de que sejam bem sucedidos em suas avaliações e no percurso de sua escolarização.
(D) avaliação somatória para premiar, em especial, os alunos bem sucedidos na escola, estimulando-os a sempre alcançarem notas acima do limite de aprovação, pois dessa forma se preparam para os processos competitivos da sociedade democrática.
(E) prática docente que permita ao professor verificar o grau de eficiência do seu trabalho pedagógico e como é importante ser flexível na avaliação da aprendizagem dos alunos com dificuldades, pois eles são diferentes e demandam um ensino menos exigente.
(A) avaliação que seja classificatória, de modo a indicar o grau de aprendizagem do aluno em relação a seus pares, possibilitando ao docente uma seleção segura dos estudantes que serão promovidos e daqueles que ficarão para recuperação.
(B) avaliação diagnóstica assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que ele possa avançar no seu processo de aprendizagem.
(C) concepção pedagógica que exija democraticamente de todos os alunos o domínio dos conteúdos
tradicionais, levando-os a se apropriarem do saber erudito, a fim de que sejam bem sucedidos em suas avaliações e no percurso de sua escolarização.
(D) avaliação somatória para premiar, em especial, os alunos bem sucedidos na escola, estimulando-os a sempre alcançarem notas acima do limite de aprovação, pois dessa forma se preparam para os processos competitivos da sociedade democrática.
(E) prática docente que permita ao professor verificar o grau de eficiência do seu trabalho pedagógico e como é importante ser flexível na avaliação da aprendizagem dos alunos com dificuldades, pois eles são diferentes e demandam um ensino menos exigente.
6)
(FGV/2013) Luckesi (2011) afirma que o exercício
pedagógico escolar está estruturado em uma pedagogia do exame mais do que em
uma pedagogia de ensino/aprendizagem.
Assinale
a alternativa que apresenta uma prática voltada para a pedagogia do
ensino/aprendizagem.
(A) Os alunos estão com a atenção centrada na
promoção e, por isso, procuram saber as normas e os modos pelos quais as notas
são obtidas.
(B) Os professores utilizam as provas como
instrumentos de
ameaça,
alegando ser um elemento motivador da aprendizagem.
(C) Os pais, em geral, ficam na expectativa das
notas de seus filhos, isto é, o importante é que tenham nota para serem
aprovados.
(D) A
avaliação é vista como um diagnóstico da qualidade dos resultados implicando,
caso não tenha sido satisfatório, a retomada do curso da ação.
(E) O ensino centra-se no treinamento para
resolver questões, tendo em vista a preparação para a prova.
7)
(FGV/2013) “
Podemos dizer que a atual prática da avaliação escolar (...) possibilita um
processo cada vez menos democrático no que se refere tanto à expansão do ensino
quanto à sua qualidade.”
(Luckesi,
2011)
Segundo
esse autor, deve haver uma maior articulação entre a avaliação e o planejamento
porque
(A) enquanto
o planejamento é o ato pelo qual se decide o que construir, a avaliação é o ato
crítico que subsidia a verificação de como está sendo construído o projeto.
(B) enquanto o planejamento permite rever o
projeto pedagógico, a avaliação possibilita mudar os processos de ensino.
(C) enquanto a avaliação dimensiona o que se vai
construir,o planejamento subsidia essa construção porque fundamenta novas
decisões.
(D) enquanto a atividade de avaliar dimensiona
política e tecnicamente a atividade escolar, o planejamento deve ser construído
por todos que compõem o corpo profissional da escola.
(E) enquanto o
planejamento identifica impasses e encontra caminhos para superá-los, a
avaliação subsidia soluções alternativas para um determinado percurso de
ação.
8) (FGV/2013) Muitas vezes, no cotidiano das avaliações escolares, o que é
ensinado importa mais que o que é aprendido.
De acordo com Luckesi (2011), avaliar vem do latim,“a-valere”, ou seja,“ dar valor a...”, de modo que a “avaliação” refere-se à capacidade de se atribuir uma qualidade ou valor a um determinado objeto ou a algo.
As alternativas a seguir estão de acordo com a perspectiva defendida por esse autor, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) A avaliação deve se constituir em uma prática seletiva, permitindo separar os alunos em bem e mal sucedidos, para valorizar apenas os alunos bem posicionados.
(B) A avaliação da aprendizagem deve ser vista como um ato acolhedor, integrativo, inclusivo, uma vez que fornece suporte para mudanças.
(C) A avaliação da aprendizagem tem dois objetivos: auxiliar o aluno no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e responder à sociedade pela qualidade do trabalho realizado.
(D) A avaliação deve reconhecer as tradições culturais e valorizar os conhecimentos prévios trazidos pelos alunos.
(E) O educando não deve ser castigado pelos outros ou por si mesmo em função de uma avaliação “mal sucedida”. Deve-se utilizá-la positivamente para avançar na busca da solução pretendida.
De acordo com Luckesi (2011), avaliar vem do latim,“a-valere”, ou seja,“ dar valor a...”, de modo que a “avaliação” refere-se à capacidade de se atribuir uma qualidade ou valor a um determinado objeto ou a algo.
As alternativas a seguir estão de acordo com a perspectiva defendida por esse autor, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) A avaliação deve se constituir em uma prática seletiva, permitindo separar os alunos em bem e mal sucedidos, para valorizar apenas os alunos bem posicionados.
(B) A avaliação da aprendizagem deve ser vista como um ato acolhedor, integrativo, inclusivo, uma vez que fornece suporte para mudanças.
(C) A avaliação da aprendizagem tem dois objetivos: auxiliar o aluno no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e responder à sociedade pela qualidade do trabalho realizado.
(D) A avaliação deve reconhecer as tradições culturais e valorizar os conhecimentos prévios trazidos pelos alunos.
(E) O educando não deve ser castigado pelos outros ou por si mesmo em função de uma avaliação “mal sucedida”. Deve-se utilizá-la positivamente para avançar na busca da solução pretendida.
O Projeto
Político-Pedagógico (PPP) relaciona-se à organização do trabalho pedagógico da
escola,indicando uma direção, explicitando os fundamentos
teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de
implementação e avaliação da escola.
VEIGA, I.
P. A.; RESENDE, L.M.G. (Org.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico.
4. ed. Campinas-SP: Papirus, 1998 (adaptado).
Considerando
a elaboração do PPP, avalie as seguintes afirmações.
I. O PPP
constitui-se em processo participativo de decisões para instaurar uma forma de
organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições
no interior da escola.
II. A
discussão do PPP exige uma reflexão acercada concepção de educação e sua
relação coma sociedade e a escola, o que implica refletir sobre o homem a ser
formado.
III. A
construção do PPP requer o convencimento dos professores, da equipe escolar e
dos funcionários para trabalharem em prol do plano estabelecido pela gestão
educacional.
É correto
o que se afirma em
a) I,
apenas.
b) III,
apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e
III, apenas.
e) I, II
e III
10) Prova: ESAF - 2013 - MF - Pedagogo
“O
projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido
explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto
pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente
articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da
população majoritária.”(VEIGA, 2002)
A
respeito do tema Projeto Político Pedagógico e tendo a afirmação de Veiga como
referência, escolha o item que mais se relaciona ao conceito.
a) A
construção do projeto político-pedagógico, para manter a organização do
trabalho pedagógico, passa pela reflexão sobre os princípios indicando os
percursos e fortalecendo o que já foi realizado.
b) A
construção do projeto político-pedagógico passa pelas finalidades, pela
estrutura organizacional, pelo currículo, pelo tempo da gestão, pelo processo
de decisão, pelas relações de trabalho e pela avaliação.
c) A
construção do projeto político-pedagógico requer continuidade das ações,
centralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação de
um processo direcionado de avaliação de cunho emancipatório.
d) A
construção do projeto político-pedagógico é um instrumento de luta, é uma forma
de relacionar- se à fragmentação do trabalho pedagógico e sua rotinização, à
dependência e aos efeitos do poder autoritário .
e) A construção do projeto
político-pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade,
gestão democrática e valorização do magistério, alicerçados nas regulações
nacionais.
11) Prova: CEFET/RJ 2010 - Pedagogo
“...Orientar
a organização curricular para fins emancipatórios implica, inicialmente,
desvelar as visões simplificadas de sociedade, concebida como um todo
homogêneo, e de ser humano, como alguém que tende a aceitar papéis necessários
à sua adaptação ao contexto em que vive. Controle social, na visão crítica, é
uma contribuição e uma ajuda para a contestação e a resistência à ideologia
veiculada por intermédio dos currículos escolares”. (Ilma Passos A. Veiga). A
definição em destaque refere-se:
a) Ao projeto político pedagógico
b) À
grade curricular
c) Ao
programa de ensino
d) À
política pública
12) Prova: UFSC 2009 - Pedagogo (Orientação
Educacional)
Assinale
a alternativa CORRETA.
O Projeto
Político-Pedagógico deve ser entendido como a própria organização do trabalho
pedagógico da escola em dois níveis: na organização do trabalho escolar como um
todo e na organização do trabalho em sala de aula. Nessa perspectiva, a
construção do Projeto Político-Pedagógico deve ser concebida, segundo Ilma
Passos Veiga (2002), a partir dos seguintes princípios norteadores:
A( )
solidariedade, gestão democrática, quantidade, eficiência, eficácia.
B( )
humanista, científico, político, cooperativo, democrático.
C( )
humanismo, qualidade, liberdade, eficiência, igualdade.
D( ) igualdade, qualidade,
liberdade, gestão democrática, valorização do magistério.
E( )
qualidade, gestão democrática, liberdade, valorização profissional,
centralização.
13) Prova: UFSC 2009 - Pedagogo (Orientação
Educacional)
De acordo
com Ilma Passos Veiga (2002), um Projeto Político-Pedagógico de qualidade,
quanto à sua concepção, deve apresentar as seguintes características:
I.
refletir acerca da concepção de educação e sua relação com a sociedade e a
escola,dispensando uma reflexão sobre o homem a ser formado.
II. ser
um documento, que agrupa planos de ensino e de atividades diversas, encaminhado
às autoridades educacionais como forma de cumprimento de tarefas burocráticas.
III.
preocupar-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que
supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e
autoritárias, estimulando a participação de todos no projeto comum e coletivo.
IV. ser
um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na
busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
V. ser um
processo participativo de decisões e explicitar o compromisso com a formação de
um cidadão responsável, compromissado, crítico e criativo.
Assinale
a alternativa CORRETA.
A( )
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
B( )
Somente as afirmativas II, IV e V são corretas.
C( )
Somente as afirmativas I, III e V são corretas.
D( )
Somente as afirmativas I,II e IV são corretas.
E( ) Somente as afirmativas III,
IV e V são corretas.
14) Prova: UFSC 2009 - Pedagogo (Orientação
Educacional)
Assinale
a alternativa CORRETA.
O Projeto
Político-Pedagógico expressa a visão de mundo, os valores, os compromissos com
avida e a identidade da escola. A avaliação revela as diferentes dimensões de
aprendizagem dos alunos, auxiliando o professor a tomar decisões sobre o seu
trabalho. Essa visão relaciona a avaliação e o Projeto Político-Pedagógico como
elementos constitutivos do processo ensino-aprendizagem.Sendo assim, o
entendimento que se tem a respeito de avaliação da aprendizagem numa
perspectiva inovadora, segundo Ilma Passos (2002), implica:
A( )
prática avaliativa concebida como julgamento de resultados predeterminados,
baseando-se em autoridade e respeito unilaterais do professor.
B( )
prática classificatória que parece relacionar julgamento à comparação com
modelos e o agir à atribuição de notas e conceitos.
C( )
processo político e instrumento de poder e controle.
D( ) processo contínuo
verificando os vários estágios do desenvolvimento do aluno.
E( )
produto que tem um fim em si mesmo e que está articulado à prova final, exame
que determina a reprovação ou aprovação para a série seguinte.
15) Prova: Fumarc 2010 - Prefeitura Municipal de
Maravilhas Cargo: Especialista em Educação
“A escola
é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo,uma vez
que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos”.
(Veiga, 1995, p. 11).
Assinale
as afirmativas, antepondo (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A
construção do projeto político-pedagógico requer continuidade das
ações,descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e
instalação de um processo coletivo de avaliação de cunho emancipatório.
( ) A
escola, para se desvencilhar da divisão do trabalho, de sua fragmentação e do
controle hierárquico, precisa criar condições para gerar uma outra forma de
organização do trabalho pedagógico.
( ) É
preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como uma reflexão de
seu cotidiano.
( ) A
construção do projeto político-pedagógico parte dos princípios de
igualdade,qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério.
A opção que traz a sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
a) V, V, V, V
b) F, V,
F, V
c) V, V,
F, F
d) V, F,
V, F
16) Prova: Pedagogo - UNIOESTE 2013
A palavra
projeto vem do latim projectu, cujo o significado é lançar adiante.
Na especificidade das instituições educacionais o projeto político pedagógico é
regido pelos princípios da igualdade, qualidade, da gestão democrática e da
valorização do magistério (VEIGA, 1995). Sobre o projeto político pedagógico, é
INCORRETO afirmar que
A. é ação
intencional que define as ações educativas e as característica necessárias para
as instituições educacionais cumprirem seus objetivos.
B. a qualidade do projeto
político pedagógico está garantida quando o gestor concentra na sua função o
poder decisório do seu processo de construção e implementação.
C. o
Projeto Político Pedagógico define suas ações educativas articuladas aos
interesses da classe trabalhadora.
D.
possibilita o exercício da democracia e da cidadania para todos os membros da
instituições educacionais.
E. o
empenho coletivo na construção de um projeto político pedagógico diminui a
fragmentação do trabalho e o controle hierárquico
17) Prova: Coordenador Pedagógico - 2011,
SEEDUC/RJ · CEPERJ
Acompanhando-se
a evolução histórica das tendências pedagógicas no Brasil, encontra-se o nome
do educador Paulo Freire,diretamente relacionado à educação de jovens e
adultos, no cenário da educação brasileira. Paulo Freire foi inspirador e
divulgador da pedagogia libertadora e, até a atualidade, exerce influência
expressiva nos movimentos populares, no Brasil e em diversos países.Sobre esse
tema, analise as características apresentadas abaixo.
I- uma
relação de autêntico diálogo
II- a
problematização da prática de vida dos educandos
III- o
relacionamento professor-aluno na base da não diretividade
IV- a
transmissão de conteúdos estruturados a serem avaliados
V- a
seleção de temas geradores a partir do contexto sociocultural do aluno
São
características da tendência libertadora as de números:
A) I, II,
III, V
B) I, II,
III, IV
C) I,
III, IV, V
D) I, II, IV, V
E) II,
III, IV, V
18) Segundo Paulo Freire,
em seu livro “Pedagogia da Autonomia”, ensinar não é transferir conhecimento.
Ensinar exige:
I. Humildade, tolerância e luta em defesa dos
direitos dos educandos.
II. Convicção de que a flexibilização do plano de
aula é realizada sempre no início do ano/semestre letivo junto com o Plano
Político Pedagógico do Curso.
III. Respeito a autonomia do ser do educando.
IV. Ênfase na exclusividade do ensino do conteúdo.
V. Que no processo ensino-aprendizagem não importam
as experiências informais das ruas e trabalho, mas sim as experiências vividas
em salas de aula.
Segundo Paulo Freire, estariam incorretas somente
a(s) alternativa(s):
a) II, IV
e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) I, II e III.
e) I, II e V.
19 – Para o educador Paulo Freire, a educação é
a) uma ação neutra, enquanto a alfabetização deve
focar a leitura crítica da realidade do aluno.
b) a forma como os grupos opressores organizaram a
sociedade visando a reprodução do status quo.
c) um ato político-partidário que possibilita a
tomada de poder das mãos dos opressores pelos grupos oprimidos.
d) um ato
político que visa a formação da autonomia intelectual do educando e a sua
intervenção na realidade.
e) o momento em que os educandos podem, sem pressão
do poder, discutir os problemas sociais que afligem o trabalhador.
20 – Para Paulo Freire, é incorreta a alternativa.
a) A prática educativa tem natureza ética, enquanto
prática especificamente humana.
b) Achamo-nos, ao nível do mundo e não apenas do
Brasil, de tal maneira submetidos ao comando da malvadez da ética do mercado
que é pouco, tudo o que façamos na defesa e na prática da ética universal do
ser humano.
c) Não podemos nos assumir como sujeitos da
procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos,
transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos.
d) A transgressão dos princípios éticos é uma
possibilidade, mas não é uma virtude e por isso não podemos aceitá-la.
e) É
perfeitamente possível ao sujeito ao sujeito ético viver sem estar permanente
exposto à transgressão da ética.
21) Sobre Paulo Freire é incorreto
afirmar:
a) A relação professor aluno é horizontal, pois não
é imposta.
b) Professor e aluno ensinam e aprendem, nenhum é
mais importante do que o outro.
c) Para
ele, o saber não é historicamente construído.
d) Para ele, a ciência é um produto histórico pois
é elaborada pelo homem que, integrado ao seu contexto, reflete sobre ele.
22) A respeito do pensamento
pedagógico de Paulo Freire, é CORRETO afirmar:
a)
Partindo sempre da análise do contexto social da educação, Paulo Freire procura
mostrar o papel político que a educação pode desempenhar na construção de uma
outra sociedade, pois através da educação seria possível ampliar a participação
política consciente.
b) Teoria e prática são dois momentos educativos
importantes, pois a teoria do conhecimento interessa apenas ao educador,
enquanto a prática pressupõe o educando como sujeito do processo histórico e,
conseqüentemente, do processo educativo.
c) A relação estabelecida entre educandos, educador
e conhecimento é uma relação dialógica. Nesse sentido, a realidade do educando,
seus conhecimentos e suas experiências são sempre utilizados como exemplos para
melhor entendimento, mas não se confundem com os conteúdos, ponto central da
educação escolar.
d) O ponto de partida do processo educativo é o
universo vocabular e as palavras geradoras extraídas do contexto escolar, que
serão recriadas pela reflexão e pela ação, em um movimento dialético do
pensamento.
23) – Para Paulo Freire, grande educador
brasileiro, a educação serve para:
a) a conscientização;
b) a
libertação;
c) a leitura;
d) o racismo;
e) o silencia.
24) Assinale a alternativa falsa,
de acordo com Paulo Freire.
a) Não é
fundamental que os estudantes percebam o respeito e a lealdade com que um
professor analisa e critica a postura dos outros.
b) É profundamente importante que os estudantes
percebem as diferenças de compreensão dos fatos, as posições às vezes
antagônicas entre professores na apreciação dos problemas e no equacionamento
de soluções.
c) O preparo do professor deve coincidir com a sua
retidão ética.
d) Formação científica, correção ética, respeito
aos outros, coerência, capacidade de viver e de aprender com o diferente, são
características essenciais ao bom professor.
e) Não permitir que o mal-estar pessoal ou nossa
antipatia com relação ao outro nos façam acusá-lo do que não fez, são
obrigações a cujo cumprimento, devemos, como professores, perseverantes e
humildemente nos dedicar.
25) Paulo
Freire (2003, p. 36) afirma que “a promoção da ingenuidade à criticidade não
pode e não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado
sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas.” O agir pedagógico
coerente com essa assertiva pressupõe a capacidade
(A) de
transferir conhecimentos, memorizar, reproduzir modelos, ajustar-se socialmente
e, ainda, disponibilidade para aceitar que o conhecimento provém essencialmente
do meio e é transmitido ao indivíduo pela escola.
(B) de
comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper e, ainda,
disponibilidade para revisão dos achados, à mudança de apreciação e
responsabilização pela mudança.
(C) de
observar, descobrir, experimentar, planejar, usar tecnologias educacionais,
economizar tempo e esforços e, ainda, disponibilidade para considerar que o
conhecimento é resultado direto da experiência produzida em laboratório.
(D) de
organizar conhecimentos, processar informações, empregar símbolos verbais,
controlar o meio e, ainda, disponibilidade para alcançar operacionalidade, pois
o sujeito epistêmico se identifica-se com o sujeito operatório.
26) O trecho
abaixo indica amplos desafios para a prática docente. Um curso de professores
deveria possibilitar confronto entre abordagens, quaisquer que fossem elas,
entre seus pressupostos e implicações, limites, pontos de contraste e
convergência. Ao mesmo tempo, deveria possibilitar ao futuro professor a
análise do próprio fazer pedagógico, de suas implicações, pressupostos e
determinantes, no sentido de que ele se conscientizasse de sua ação, para que pudesse,
além de interpretá-la e contextualizá-la, superá-la constantemente. MIZUKAMI,
Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,
1986. p. 109. Sobre as diferentes abordagens pedagógicas, aquela que considera
a relação professor-aluno como não imposta, que permite que o educador se torne
educando e a aprendizagem seja favorecida pela mediação é a
(A) tradicional
(B) humanista
(C)
comportamentalista
(D)
ambientalista
(E) sócio-histórico-cultural
27) (BHTRANS)
São características da abordagem sociocultural segundo Mizukami (1986),
EXCETO:
a)
A
educação é fator de suma importância na passagem das formas mais primitivas de
consciência para a consciência crítica.
b)
Sendo o
homem sujeito de sua própria educação, toda ação educativa deverá promover o
próprio indivíduo e não ser instrumento de ajuste deste à sociedade.
c)
A elaboração e o desenvolvimento
do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização resultado das
ações do meio sobre o sujeito.
d)
A
avaliação do processo consiste na auto-avaliação e/ou avaliação mútua e
permanente da prática educativa por professor e alunos.
28) (BHTRANS)
Em relação às abordagens apresentadas por Mizukami (1986), é INCORRETO afirmar
que,
a)
tanto na
abordagem tradicional, quanto na abordagem comportamentalista, a relação
professor-aluno é vertical, cabendo ao professor o papel decisório.
b)
tanto na abordagem cognitivista,
quanto na abordagem humanista, o professor tem um papel não diretivo, aquele
que apenas cria condições para que os alunos aprendam.
c)
tanto na
abordagem cognitivista, quanto na abordagem sociocultural, a ênfase está na
relação do sujeito com o meio em que está inserido.
d)
nas
abordagens cognitivista, humanista e sociocultural, o aluno tem um papel mais
ativo como sujeito da aprendizagem.
29) Mizukami (1997) apresenta
cinco concepções a respeito do ensinar e aprender. Marque a alternativa que
apresenta característica da concepção sócio-cultural:
·
A. educador e educando são sujeitos de um processo em
que crescem juntos, como meio de superação das contradições sociais.
·
B. o ensino dos fatos é substituído
pelo ensino de relação, pela proposição de problemas.
·
C. o ensino é centrado na pessoa; a
atitude básica do professor é a de confiança e respeito ao aluno.
·
D. os alunos recebem uma variedade
e quantidade de noções, conceitos e informações.
·
E. os elementos a serem
considerados no processo de ensino são: aluno, objetivo e um plano para
alcançar o objetivo proposto.
30) Em cada uma das abordagens apresentadas por
Mizukami (1986),a avaliação da aprendizagem apresenta diferentes características.
a) que
a abordagem humanista nega qualquer padronização de estratégias e procedimentos
avaliativos, provas, exames e notas, defendendo a autoavaliação
b) que, na abordagem tradicional, a avaliação visa à exatidão da reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula por meio de provas, exames, chamadas orais.
c) que, na abordagem cognitivista, se busca verificar se o aluno já adquiriu noções, realizou operações, relações etc. por meio de produções livres e expressões próprias.
d) que, na abordagem comportamentalista, a avaliação ocorre apenas ao final do processo, com o intuito de saber se os comportamentos desejados foram atingidos.
b) que, na abordagem tradicional, a avaliação visa à exatidão da reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula por meio de provas, exames, chamadas orais.
c) que, na abordagem cognitivista, se busca verificar se o aluno já adquiriu noções, realizou operações, relações etc. por meio de produções livres e expressões próprias.
d) que, na abordagem comportamentalista, a avaliação ocorre apenas ao final do processo, com o intuito de saber se os comportamentos desejados foram atingidos.
31) (UFG) O discurso sobre a importância de repensar a
formação inicial e continuada de professores, com base nas práticas pedagógicas
desenvolvidas nas escolas é recorrente nos dias atuais. Segundo Mizukami e
Herneck (2002, p.319), os professores “são pessoas que aprendem e a formação
profissional deveria explorar os modos como aprendem novas formas de pensar o
ensino...”
Nessa perspectiva, são elementos
importantes da formação continuada:
(A) a aprendizagem por observação e repetição,
as orientações dos organismos internacionais e os índices de avaliação em larga
escala.
(B) a polivalência, a
multifuncionalidade, a flexibilidade, o empreendedorismo e o ajuste às demandas
do mundo do trabalho.
(C) a prescrição de funções e tarefas, a
divisão técnica do trabalho e a comunicação linear baseada em normas e regras.
(D) a experiência pessoal e
profissional, a cultura escolar, a teoria, as comunidades de aprendizagem e os
processos colaborativos.
32) (BHTRANS) Em sua obra, Mizukami (1986) nos
apresenta [...] “diferentes linhas pedagógicas ou tendências no ensino
brasileiro, aqui denominadas abordagens, que poderiam estar fornecendo diretrizes
à ação docente, mesmo considerando-se que a elaboração que cada professor faz
delas é individual e intransferível” (MIZUKAMI, 1986, p. 4).
Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I
associando as abordagens às concepções de ensino e aprendizagem correspondentes.
Coluna
I Coluna
II
Abordagem Concepções do
ensino aprendizagem
1 Abordagem tradicional ( )Aprender implica assimilar o objeto a
esquemas mentais.
2 Abordagem Comportamentalista ( )Educador e educando são sujeitos de um processo
dialógico
3 Abordagem Humanista ( ) O
ensino corresponde ao arranjo de contingências e reforços.
4 Abordagem Cognitivista (
) Os alunos são ensinados pelo professor.
5 Abordagem Sociocultural
( ) Ensinar é guiar a pessoa à
sua própria experiência.
Assinale a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA.
A) 1 3 2 4 5. B) 2 3 4 1 5. C) 4 5 2 1 3. D) 3 5 2 4 1.
33) O papel da formação inicial é
fornecer as bases para construir um conhecimento pedagógico especializado, pois
constitui o começo da socialização profissional, considerando-se que esse
processo é permanente(MIZUKAMI, 2002). Nessa perspectiva, a formação continuada
significa
(A) uma proposta de inovação elaborada
por especialistas, abordando conteúdos e procedimentos, a ser desenvolvida
pelos professores em formação, com vistas à incorporação e utilização do
aprendido em suas salas de aula.
(B) um procedimento de preparação
técnica, que permita compreender o funcionamento das regras do mundo real da
sala de aula e desenvolver as competências exigidas pela sua aplicação eficaz.
(C)
um desenvolvimento contínuo orientado por um fio condutor, que vá produzindo os
sentidos e explicitando os significados ao longo de toda a vida do professor,
garantindo, ao mesmo tempo, os nexos entre a formação inicial e as experiências
vividas.
(D) um programa de aperfeiçoamento
didático-pedagógico, que visa à atualização dos professores no que se refere a
determinados tópicos de ensino e ao trato com alunos que apresentem dificuldades
de aprendizagem.
34) A cidade
tem sido historicamente um lugar de encontro e de civilização. Desde o seu
aparecimento, há mais de 6 mil anos, a cidade tem sido estritamente vinculada
ao conceito de cidadania e cultura.
“Gómez Granell; C. Vila; A CIDADE COMO PROJETO
EDUCATIVO. Porto Alegre: Armted 2003, p.61.”
São os
habitantes da cidade que determinam a função que esta terá, assim a compreensão
do modelo de vida que se estabelece é fundamental, pois, o significado social
que se almeja ocorre a partir da promoção.
A)
De
espaços geográficos e demarcações
B)
De
fronteiras específicas
C) Dos
novos espaços educativos
D)
Das
influências do poder econômico
E)
Das
possibilidades de globalização
35) (Vunesp) O
Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado em 2007 como
parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A respeito do Ideb,
podemos afirmar que:
I.
é
um instrumento que permite ao INEP medir a qualidade de cada escola e de cada
rede de ensino;
II.
é uma das provas que compõem o complexo Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil;
III.
caracteriza-se
em importante referência para o estudo e o estabelecimento de metas de
desempenho para as escolas;
IV.
o desempenho de uma escola no Ideb pode
revelar as falhas de aprendizagem de seus alunos. Estão corretas apenas as
afirmativas
(A)
I e II.
(B)
I e III.
(C) I, II e III.
(D) I, III e IV.
(E)
II, III e IV.
36)
(Vunesp) Segundo Libâneo e outros (2003), as formas de atuação e da organização
e da gestão das escolas favorecem o alcance dos objetivos pedagógicos por ela
delineados. Esses autores sugerem como áreas de atuação:
(A)
o planejamento técnico-pedagógico, a avaliação e a escolha de políticas
administrativas sólidas.
(B) o
planejamento e o projeto pedagógico curricular, as práticas de gestão
técnico-administrativas e pedagógicas e a avaliação institucional.
(C)
seleção adequada dos procedimentos de ensino- -aprendizagem e dos processos
avaliativos.
(D)
valorização da equipe pedagógico-administrativa, organização e desenvolvimento
de técnicas atualizadas de gestão e de currículo.
(E)
planejamento teórico-prático dos procedimentos curriculares, organização
administrativo-pedagógica e valorização da equipe profissional
37)
(Vunesp) Segundo o documento Progestão, existe a autonomia legal e a autonomia
construída. A primeira refere-se à autonomia prevista na LDB (Lei n.º
9.394/96), já a segunda refere-se à autonomia construída na escola. Segundo o
mesmo documento, o papel do gestor no processo de elaboração do projeto
pedagógico da escola, visando ajudar na construção de sua autonomia, é
(A)
coordenar o trabalho dos professores na elaboração do projeto pedagógico da
escola.
(B) coordenar o processo
de organização das pessoas no interior da escola, buscando a convergência dos
interesses dos vários segmentos e a superação dos conflitos deles decorrentes.
(C)
coordenar o trabalho de professores, alunos e funcionários administrativos na
elaboração do projeto pedagógico da escola, evitando, assim, que interesses
particulares se sobreponham aos interesses coletivos.
(D)
impor as determinações legais aos seus subordinados, para evitar interferência
direta dos órgãos centrais.
(E) manter pais e responsáveis afastados da
elaboração do projeto pedagógico da escola, pois esta é uma atribuição que cabe
aos profissionais da educação, pois assim o gestor evita conflitos de
interesses.
38)
(Vunesp) Segundo Veiga (2007), o Projeto
Político Pedagógico, de acordo com a teoria progressista, exige uma profunda
reflexão relacionada à prática social e ao compromisso de solucionar os
problemas da educação, direcionados por pressupostos norteadores:
(A)
pressupostos filosóficos-sociológicos e didáticos- -metodológicos.
(B) pressupostos
filosóficos-sociológicos, pressupostos epistemológicos e os
didáticos-metodológicos.
(C)
pressupostos didáticos-metodológicos e os pressupostos básicos do processo. (D)
pressupostos epistemológicos e básicos do processo.
(E)
pressupostos básicos do processo ensino aprendizagem.
39) (Vunesp)
De acordo com Veiga (2007), a elaboração do Projeto Político Pedagógico não se
reduz apenas à dimensão pedagógica, nem ao conjunto de projetos e planos
isolados, mas se constitui em
(A)
uma proposta que nasce da própria realidade singular em que a escola está
inserida.
(B)
uma proposta de opções explícitas na direção da superação de problemas
relacionados a questões de ordem pedagógica.
(C) um instrumento
clarificador após profunda reflexão dos agentes envolvidos, sobre a ação
coletiva e educativa da escola, baseada na pesquisa real no sentido de
possibilitar possíveis transformações.
(D)
processo de organização educativa de ordem didática e administrativa que
direciona as ações escolares.
(E) propostas de ações de constante superação
de problemas do cotidiano escolar e de ordem administrativa.
40)
(Vunesp) Segundo o Caderno do Gestor, a avaliação faz parte da aula do
professor e deve ser observada em cada situação de aprendizagem proposta por
ele e realizada pelo aluno. A avaliação definida como eixo do processo de
ensino aprendizagem deve ser
(A)
diagnóstica.
(B)
formativa.
(C)
sistemática.
(D)
contínua.
(E)
intensiva.
41) (Vunesp)
Conforme destaca o Caderno do Gestor, a avaliação como processo voluntário,
permanente, participativo, legítimo, contextualizado para todos que dela
participam e construída com base nos significados partilhados pelo conjunto de
pessoas que vivenciam a escola fundamenta-se em uma concepção
(A)
progressista.
(B) inovadora.
(C)
progressiva.
(D) incentivadora.
(E) transformadora.
42) (Vunesp) Segundo o Caderno do
Gestor, no contexto da construção do conhecimento, o erro é considerado
(A) uma demonstração da não assimilação do
conhecimento pelo aluno.
(B) o sinônimo do fracasso escolar
frente aos recursos didáticos aplicados pelo professor.
(C) revelador da não pertinência das
ações do professor em relação ao processo ensino-aprendizagem.
(D)
revelador dos procedimentos, das representações e dos modos de raciocínio do
aluno.
(E) a falta de memorização do conteúdo
ministrado pelo professor.
43) (Vunesp) A diversificação dos instrumentos avaliativos tem
uma função estratégica na coleta de um maior número e variedade de informações
sobre o trabalho docente e os percursos de aprendizagem. Com a finalidade de
cumprir essa função, de acordo com o Caderno do Gestor, os instrumentos de
avaliação devem ser construídos a partir de
(A)
técnicas elaboradas e complexas baseadas nos conteúdos mínimos.
(B) técnicas simples,
baseadas em matrizes de referência.
(C)
formas complexas baseadas no conteúdo ministrado.
(D)
formas simples que têm por objetivo abordar uma área do conhecimento.
(E)
técnicas abrangentes que tendem a abordar o conteúdo desenvolvido.
44) Segundo Behrens (In.: MORAN, J. M. Novas
Tecnologias e mediação pedagógica, 2000), os professores e alunos podem
beneficiar-se da tecnologia da informação para favorecer os processos tanto de
ensino quanto de aprendizagem, pois estão disponíveis no mercado diversos tipos
de programas aplicados à educação, dentre eles, os programas tutoriais, que são
·
a) voltados para funções específicas, como
planilhas eletrônicas, processadores de textos e gerenciadores de bancos de
dados.
·
b) idealizados para escrever, ajustar,
transferir, copiar, recortar, modificar, compor, decompor, gravar e imprimir
todos os tipos de textos.
·
c) compostos por blocos de informações,
pedagogicamente organizados, como se fossem um livro animado, um vídeo ou um
professor eletrônico.
d) elaborados para possibilitar
ao usuário a interação com situações complexas e de risco, pois possibilitam a
apresentação de fenômenos e experiências.
45) O professor
que possui uma visão pedagógica inovadora pressupõe a participação dos alunos
no processo educativo e pode utilizar as ferramentas da WEB para promover a
interação presencial-virtual na produção do conhecimento. Dentre as redes
sociais na WEB, que hoje são parte da vida da maioria dos alunos, destacam-se
Orkut, MySpace, Facebook, que se configuram como
(A)
caminhos para suprimir a falha da educação em promover interações, cooperação e
colaboração com os pares, independente da cultura escolar.
(B)
estratégias para resolver o problema do tempo reduzido dos encontros escolares
presenciais, possibilitando que todos os alunos de uma turma expressem suas
opiniões e verbalizem suas dúvidas, as quais serão discutidas e respondidas por
todos os professores.
(C)
mecanismos para reverter o fracasso do atual modelo de escola denunciado pelas
avaliações oficiais, modificando as concepções pedagógicas dos professores que
aderirem ao uso das ferramentas virtuais.
(D) espaços para a
comunicação, para o relacionamento, para o diálogo, para a troca de
informações, socialização de ideias, produções individuais e coletivas
46) Segundo José Morán, a
educação por meio da internet caracteriza-se por ser aberta, por definir um
novo paradigma que busca educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e
agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica.
Implica, ainda, em:
·
a) pouco
controle por parte do professor, indisciplina, desrespeito e acesso a sites
inadequados e utilização de celulares.
·
b) falta
de concentração, escrita resumida e com erros de ortografia, imagens excessivas
e informação em tempo real.
·
c) aprendizagem cooperativa,
pesquisa em grupo, troca de mensagens e visitas a sites com propostas
educativas.
·
d) possibilidade
de aprendizagem de outras línguas, pesquisas imediatas, referências
superficiais e, às vezes, equivocadas.
·
e) comunicação
com pessoas de outros países, colaboração em trabalhos acadêmicos, cursos à
distância e utilização de fones.
47)
Segundo Moran, há uma expectativa de que as novas tecnologias trarão as
soluções rápidas que buscamos para mudar a educação. Porém, existem pontos
críticos que devem ser considerados com o mesmo cuidado e preocupação que o da
democratização das tecnologias na escola. Assinale a alternativa que NÃO
representa um desses pontos críticos:
a)
A construção do conhecimento na sociedade da informação.
b)
A compreensão da mediação pedagógica como categoria presente tanto no uso das
próprias técnicas como no processo de avaliação e, principalmente, no
desempenho do papel do professor.
c)
A formação permanente do profissional professor.
d)
A utilização das novas tecnologias visando à aprendizagem de nossos alunos e
não apenas servindo para transmitir informações.
e) As
novas concepções do processo de aprendizagem individualizado.
48)
Moran, no livro: As Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica nos fala do papel
do professor e de alguns princípios metodológicos norteadores. Diga qual das
alternativas abaixo está INCORRETA:
a) As ações do professor
devem ser previsíveis para não gerar ansiedade nos alunos.
b)
O professor é um pesquisador em serviço. Aprende com a prática e a pesquisa e
ensina a partir do que aprende.
c)
O professor deve integrar tecnologias, metodologias e atividades.
d)
O professor deve experimentar as mesmas atividades em diversas mídias.
e)
O professor deve diversificar, mudar, adaptar-se continuamente a cada grupo, a
cada aluno quando necessário.
49) Segundo José Manuel Moran, “Muitas formas de ensinar hoje não se
justificam mais. Perdemos tempo demais, aprendemos muito pouco,
desmotivamo-nos continuamente. Tanto professores como alunos temos a clara
sensação de que muitas aulas convencionais estão ultrapassadas." Para
tornar o processo ensino-aprendizagem mais dinâmico e inovador, o autor destaca
como deve ser a escola e seus personagens. Assim, na concepção de Moran, o
ensino de qualidade envolve muitas variáveis, exceto:
A)
Uma
organização inovadora, aberta, dinâmica, com um projeto pedagógico coerente,
aberto, participativo; com infraestrutura adequada, atualizada,
confortável; tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
B) Uma organização que congregue docentes bem
preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente; motivados
e com boas condições profissionais, e onde se desencoraje uma relação efetiva
com os alunos. O professor não deve conhecer seus alunos, mas apenas
acompanhá-los em seu caminho de aprendizagem, guiando todos, igualmente,
rumo ao mesmo conhecimento.
C) Uma
organização que tenha alunos motivados, preparados intelectual e
emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal.
D) Uma
organização que equilibre o planejamento institucional e o pessoal nas
organizações educacionais, integre um planejamento flexível com
criatividade sinérgica, permita um equilíbrio entre a flexibilidade e o
planejamento.
E) Uma
organização que valorize a flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo,
que ofereça menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e
de comunicação.
50)
O multiculturalismo como um discurso crítico de raça e pedagogia precisa romper
o silêncio em relação ao seu papel na dissimulação de como a dominação branca
coloniza as definições do normal. Para que isso ocorra, um dos desafios
políticos e pedagógicos que se coloca aos educadores críticos é
(A) confrontar os
discursos educacionais que encaram a educação como uma atividade
descontextualizada, isenta de tensões sociais, políticas e raciais.
(B)
transmitir conhecimentos fundamentados nas relações assimétricas que produzem a
instrumentalização do ensino, abolindo questões de poder, história, ética.
(C)
velar os interesses políticos presentes nas formas de educação multicultural
que traduzem as diferenças culturais em estilo de aprendizagem, separando a
cultura do poder e da luta.
(D)
estimular o desenvolvimento de teorias que destaquem igualdade e justiça aos
grupos étnico-raciais pelas formas dominantes de educação multicultural na
modernidade.
51)
O pensamento pedagógico brasileiro constitui-se do esforço de análise crítica
de vários autores ao pensamento pedagógico oficial. Uma das sínteses mais
conhecidas é a de Dermeval Saviani, que identifica na história da educação as
seguintes tendências:
(A)
pedagogia do consenso, pedagogia do conflito, pedagogia libertária, pedagogia
da diferença.
(B) concepção humanista
tradicional, concepção humanista moderna, concepção analítica, concepção dialética.
(C)
concepção reprodutivista, concepção revolucionária, concepção bancária,
concepção cultural.
(D)
pedagogia dialógica, pedagogia da comunicação, pedagogia radical, pedagogia do
oprimido
52) A educação
como direito fundamental de caráter social realiza-se por meio de políticas
públicas, que expressam determinada relação social de produção a ser
concretizada pelas instituições. O princípio de igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola, por exemplo, constitui uma diretriz fundamental
que deve informar as políticas públicas educacionais. Assim, o trabalho
desenvolvido pela instituição escolar não se restringe à sua prática
específica, ele possui uma finalidade social determinada pela concepção que o
fundamenta. Nessa perspectiva, cabe à escola:
(A) implementar
políticas públicas necessárias à concretização desse direito e criar condições
reais para o seu gozo.
(B) julgar as
disputas, envolvendo a concretização do direito de preparo da pessoa para o
trabalho, bem como para o exercício da cidadania em uma sociedade que
estabelece fina sintonia entre a racionalidade econômica e os fins
educacionais.
(C) planejar e
destinar recursos financeiros à criação de condições de acesso ao ensino e
permanência nele, além de ampliação das possibilidades já existentes.
(D) desenvolver proposta pedagógica que
contemple a realidade local, conhecimentos científico-culturais relevantes,
metodologias que possibilitem a atribuição de sentido aos conteúdos, processos
avaliativos contínuos e ao acompanhamento dos grupos que apresentem maior
vulnerabilidade.
53) Dentre as
características organizacionais da escola (estilo de gestão, responsabilidade
dos profissionais, liderança compartilhada, participação coletiva, formação dos
professores) destaca-se uma que se manifesta na sala de aula: a cultura
organizacional ou cultura da escola. Segundo Libâneo (2008), a cultura da
escola sintetiza
(A) a posição
universalista, que trabalha com a ideia de que as crianças das camadas
populares são carentes e que o conhecimento escolar deve suprir o déficit
cultural desses alunos.
(B) o sentido que as pessoas atribuem às
coisas, os valores, as atitudes, os modos de pensar e agir o que, de certa
forma, mostra os traços característicos da escola e das pessoas que nela atuam.
(C) a
dificuldade de aprendizagem dos alunos, a precariedade de recursos materiais e
de recursos humanos necessários ao desenvolvimento do processo de
escolarização.
(D) o impacto
das políticas avaliativas sobre os processos educativos desenvolvidos pela
escola e sobre a expectativa de desempenho docente.
54) O principal
meio de assegurar a gestão democrática da escola é a participação, porque
possibilita o envolvimento de professores, funcionários, pais e alunos no
processo de tomada de decisões. Nesse modelo de gestão
democrático-participativo, o trabalho em equipe é fundamental para
(A) a construção conjunta do ambiente de
trabalho, por meio da distribuição de responsabilidades, de forma colaborativa
e solidária, visando à formação e à aprendizagem dos alunos.
(B) o
diagnóstico e a análise da escola, por meio da busca de informações reais e
atualizadas que permitam identificar as dificuldades sem preocupação com as
causas e alternativas de superação.
(C) a
determinação de tarefas pelo diretor, a serem executadas pelos membros da
comunidade, propiciando uma contenção de gastos dos recursos financeiros da
escola.
(D) o
desenvolvimento de uma mesma atividade por pessoas que tenham objetivos
contrários em relação ao projeto de formação dos estudantes.
55) Conforme o
que dispõe o Artigo 21, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº
9394/96, “ A educação escolar compõe-se de”:
(A) educação
básica; ensino médio; educação de jovens e adultos; educação superior.
(B) educação
infantil; educação básica; educação profissional; educação superior.
(C) educação básica, formada pela
educação infantil, ensino fundamental, ensino médio; e educação superior.
(D) educação
infantil; ensino fundamental; ensino médio; educação especial; ensino superior.
56) A Lei n.
9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, define que
a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e dispõe, no
Art.23, que a educação básica poderá organizar-se em
(A) cursos
sequenciais por campo de saber, levando em consideração as características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
(B) séries anuais, períodos semestrais,
ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com
base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
(C) cursos
técnicos especiais, abertos à comunidade, condicionando a matrícula à
capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.
(D) turmas, de
no máximo trinta alunos, da mesma área de conhecimento ou equivalente, respeitando-se
a capacidade cognoscitiva para desenvolver os estudos com aproveitamento
satisfatório.
57) Vivemos em
um mundo alucinado de grandes velocidades e acelerações, com muitas
turbulências, trazendo para a cena uma perspectiva não linear de pensamento. Um
dos elementos marcantes dessa velocidade são as tecnologias de informação e de
comunicação (TIC), que passam a fazer parte dos processos educativos.
Compreendidas como elementos de cultura e não apenas como aparato tecnológico,
as TIC possibilitam
(A) os
mecanismos de transmissão de informações com vistas à retenção e reprodução por
parte do estudante usuário.
(B) a
simplificação da informação associada aos mecanismos lineares de memorização,
configurando a senha que garante uma melhor aprendizagem.
(C) os
treinamentos para o mercado, desenvolvendo habilidades inerentes ao uso de
programas e planilhas específicas.
(D) a intensa criação e colaboração, por
meio da constituição de comunidades virtuais de aprendizagem, articulando toda
a rede com escolas, professores e alunos.
58) A Resolução
CNE/CEB nº. 1, de 5 de julho de 2000, que estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos, pauta-se pelos princípios de
equidade, da diferença e da proporcionalidade na apropriação e contextualização
das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico
próprio para essa modalidade. No que se refere à equidade, a Resolução assegura
(A) a
identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens
e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual
e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores.
(B) a
disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares ante as
necessidades próprias da educação de jovens e adultos com espaços e tempos nos
quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade
formativa comum aos demais participantes da escolarização básica.
(C) a distribuição específica dos
componentes curriculares, a fim de propiciar um patamar igualitário de formação
e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades em face do direito à
educação.
(D) a
organização dos componentes curriculares da educação de jovens e adultos de
forma hierárquica, contemplando em primeiro plano os conhecimentos científicos
e, em segundo, os conhecimentos do cotidiano.
59) De acordo
com o Art. 31 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº. 9394/96, a
avaliação da aprendizagem na educação infantil deverá ser realizada
(A) mediante
testes que possibilitem a comparação e seleção dos alunos com maior desempenho,
a serem tomados como referência para a proposição de novos objetivos de ensino.
(B) por meio de
aplicação de tarefas que possibilitem avaliar cada etapa do desenvolvimento da
criança, com o objetivo de proceder à promoção para a etapa de aprendizagem
seguinte.
(C) por
intermédio de fichas avaliativas, que mensurem o domínio cognitivo, afetivo e
psicomotor da criança, de modo que permitam verificar se estão aptas ao
ingresso no ensino fundamental.
(D) mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento da criança, sem o objetivo da promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental.
60) Para Veiga
(1995), o projeto político-pedagógico é uma ação intencional, com sentido
explícito e compromisso definido coletivamente. É político pelo compromisso com
a formação do cidadão para um tipo de sociedade, e pedagógico no sentido de
definir
(A) estratégias
para concretizar acriticamente as políticas educacionais e curriculares
propostas pelo Ministério da Educação e Secretarias de Educação, em fina
sintonia com os organismos internacionais.
(B) planos de
gestão administrativa dos recursos financeiros, prevendo a receita e as
despesas da escola, as formas de escrituração e prestação de contas dos
recursos recebidos e dos gastos efetuados.
(C) ações educativas e características
necessárias às escolas para cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade,
que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico
e criativo.
(D) os
processos padronizados de gerência e eficiência, centrados no conhecimento das
normas que regem a escola e fundamentam sua cultura.
61) “Como
professor não me é possível ajudar o educando a superar a sua ignorância se não
supero permanentemente a minha. Não posso ensinar o que não sei” Esta frase é
de um educador bastante conhecido e podemos associá-la a um item muito
necessário hoje em dia na prática educativa. Seguindo esta linha de pensamento,
qual a alternativa correta:
a) Piaget –
raciocínio transformacional.
b) Vygotsky –
zona de desenvolvimento proximal.
c) Moran – as
novas tecnologias.
d) Freire – formação continuada.
e) Nenhuma
alternativa acima está correta.
62) Analise as
assertivas abaixo, considerando os princípios em que o ensino será ministrado
no Brasil, conforme art. 206 da Constituição Federal.
I. Igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola;
II. Sem
garantia de padrão de qualidade;
III. Com
contribuição pecuniária dos estudantes ou responsáveis, quando matriculados no
ensino público em estabelecimento oficiais;
IV. Liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
V. Pluralismo
de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas
e privadas de ensino.
Quais estão
corretas?
a) Apenas I, II
e III. b) Apenas III. c)
Apenas I, IV e V. d) Apenas I. e) Apenas II, III e V.
63) A
Administração Pública, em todas as esferas de Estado, orienta seus atos pelas
normas contidas na legislação vigente e, também, com base nos princípios que
regem o direito administrativo. Neste contexto, o administrador público ao
praticar um ato, no exercício de sua atividade, necessariamente deve explicitar
as razões de sua decisão.
Assinale a
alternativa abaixo que versa sobre o princípio que orienta tal conduta:
a) Princípio da
legalidade
b) Princípio da eficiência
c) Princípio da
Autotutela
d) Princípio da Motivação
e) Princípio da
Razoabilidade
64) A
legislação penal brasileira estabeleceu crimes próprios de servidores públicos
no desempenho de suas funções ou em atividades ligadas a elas, sendo uma das
espécies dos chamados crimes contra a Administração Pública. O servidor público
que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento
pessoal comete o crime de:
a) Prevaricação
b) Concussão
c) Corrupção
Passiva
d) Violência
Arbitrária
e)
Condescendência Criminosa
65) Qual das
afirmativas abaixo NÃO é correta com relação à Lei 9394/96, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional.
O ensino será
ministrado com base nos seguintes princípios:
a) Gestão
democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas
de ensino.
b) Valorização
da experiência extraescolar.
c) Pluralismo
de ideias e de concepções pedagógicas.
d) Igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola.
e) Desvinculação entre a educação
escolar, o trabalho e as práticas sociais.
66) Considere
as afirmativas abaixo, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases e com sua
redação modificada pela Lei 12796/2013, na sua referência à educação especial
diz:
I. Entende-se
por educação especial, a modalidade de educação escolar oferecida
exclusivamente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
II.
Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e
aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os
superdotados. I
II. O poder
público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino,
independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.
Quais estão
corretas?
a) Apenas I e
II.
b) Apenas I e
III.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) Todas as
afirmativas.
67) Conforme o
Estatuto Da Criança e do Adolescente:
I. Considera-se
criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
II. Nos casos
expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre
dezoito e vinte e um anos de idade.
III. É dever
exclusivo do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e
à convivência familiar e comunitária.
IV. O não
oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta regular
importa responsabilidade da autoridade competente.
V. A criança e
o adolescente têm direito à educação, não podendo, no entanto, contestar
critérios avaliativos, ou recorrer às instâncias escolares superiores. Quais
afirmativas estão corretas?
a) Apenas II e
III. b) Apenas III e V. c) Apenas II e IV.
d) Apenas I, II e IV. e)
Todas as afirmativas.
68) De acordo
com a Resolução CNE/CNB nº4 de 13 de julho de 2010, que define Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e articulado
das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no direito de toda
pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania
e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente
educativo, e tendo como fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro,
a família e a sociedade têm de garantir à democratização do acesso, a inclusão,
a permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos jovens e adultos na
instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a
extensão da obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica:
I. Os sistemas
e as escolas devem criar condições para que o professor da classe comum possa
explorar as potencialidades de todos os estudantes, adotando uma pedagogia
dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e, na interface, o
professor do Atendimento Educacional Especializado deve identificar habilidades
e necessidades dos estudantes, organizar e orientar sobre os serviços e
recursos pedagógicos e de acessibilidade para a participação e aprendizagem dos
estudantes.
II. A base
nacional comum na Educação Básica integra: a) a língua portuguesa; b) a
matemática; c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e
política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das
Culturas AfroBrasileira e Indígena; d) a Arte, em suas diferentes formas de
expressão, incluindo-se a música; e) a Educação Física; f) o Ensino Religioso.
III. A língua
espanhola, por força da Lei nº 11.161/2005, é obrigatoriamente ofertada no
Ensino Médio, embora facultativa para o estudante, bem como possibilitada no
Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano.
IV. Leis
específicas, que complementam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), determinam que sejam incluídos componentes não disciplinares, como temas
relativos ao trânsito, ao meio ambiente e à condição e direitos do idoso.
Quais
afirmativas estão corretas?
a) Apenas I e
II. b) Apenas III e
IV. c) Apenas II e IV.
d) Apenas II e
III. e)Todas as afirmativas.
69) Analise as
afirmativas a seguir, conforme Lei 9394/96:
I. Os conteúdos
referentes à história e cultura afrobrasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística, de literatura e história brasileiras.
II. Nos
estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados,
torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afrobrasileira e indígena.
III. O acesso à
educação básica obrigatória é direito público subjetivo, restringindo-se aos
pais o direito de acionar o poder público para exigi-lo.
Quais estão
corretas?
a) Apenas I e
III. b)
Apenas II e III. c) Apenas I e II.
d) Nenhuma das
afirmativas. e)
Todas as afirmativas.
70) Jacques Delors
coordenou o “Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação
para o Século XXI”, no qual ele apresenta a necessidade de uma educação
continuada ao longo da vida como principal consequência da sociedade do
conhecimento, e sendo ela assentada em quatro pilares.
Assinale a
alternativa que não corresponde a um dos quatro pilares:
a) Aprender a
conhecer
b) Aprender a
fazer
c) Aprender a aprender
d) Aprender a
viver juntos
e) Aprender a
ser
71) Assinale
a alternativa que associa corretamente os números do primeiro bloco de palavras
à(s) letra(s) do segundo bloco.
1.
Pedagogia Tradicional.
2.
Tecnicismo.
3.
Construtivismo.
a.
Prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor, com
atividades mecânicas inseridas numa proposta educacional rígida e passível de
ser totalmente programada em detalhes.
b. As
idéias de descobrir, inventar, redescobrir, criar, sendo que aquilo que se faz
é tão importante quanto o motivo e a maneira que se faz.
c.
Prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor; proposta
educacional rígida, com atividades mecânicas.
d.
Prática pedagógica que se caracteriza pela sobrecarga de informações veiculadas
ao aluno; processo de aquisição de conhecimento muitas vezes destituído de
significação.
e. O
conhecimento já adquirido pelo aluno não é valorizado, sendo a cartilha
sequencialmente seguida, a base do processo de alfabetização
A) 1A,
1D, 2B, 3C e 3E. B) 1B, 2C, 2D, 3A
e 3E.
C) 1D, 1E, 2A, 2C e 3B. D) 1C,
1E, 2A, 2B e 3D
E) 1E,
2C, 2B, 3A e 3D.
72) De acordo
com Dermeval Saviani, é incorreto afirmar: (
A) A sociedade
é concebida como essencialmente harmoniosa, tendendo à integração de seus
membros.
(B) A
marginalidade é um fenômeno acidental que afeta individualmente um número maior
ou menor de seus membros, o que constitui um desvio, uma distorção que pode e
deve ser corrigida.
(C) A educação
é uma força homogeneizadora que tem por função reforçar os laços sociais,
promover a coesão e garantir a integração de todos os indivíduos no corpo
social.
(D) Não cabe à educação um papel decisivo na
conformação da sociedade evitando sua desagregação nem garantindo a construção
de uma sociedade igualitária.
73) Baseado em
Libâneo (2002), com referência nas tendências pedagógicas, defina a PEDAGOGIA
LIBERAL:
a) A escola tem por função preparar o
indivíduo para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões
individuais.
b) Também está
associada à transmissão de conteúdos, mas põe um peso forte no desenvolvimento
de habilidades práticas, no saber fazer.
c) Questiona
concretamente a realidade das relações do homem com a natureza visando uma
transformação – educação crítica.
D)
Nenhuma das alternativas.
74) A teoria
desta pesquisadora foi construída na América Latina, onde a evasão e a retenção
escolar cresciam de forma alarmante. Como importante saída para esta
problemática, ela repensou o processo de aquisição da leitura e escrita.
Pesquisou a psicogênese da língua escrita, verificando que as atividades de
interpretação e de produção da escrita começam antes da escolarização, e que a
aprendizagem dessa escrita se insere em um sistema de concepções, elaborada
pelo próprio educando, cujo aprendizado não pode ser reduzido a um conjunto de
técnicas perceptivo-motoras. A pesquisadora de que trata o texto é:
(A) Emília
Ferreiro
(B) Maria
Teresa Nidelcoff
(C) Rosa Maria
Torres
(D) Maria
Montessori
75) Apesar de sua
difusão, a Educação para Todos é humilde interpretada, equivocadamente, como
‘escolaridade para todos’ e considerada equivalente à Educação Primária Universal
(EPU), uma meta amplamente proclamada pela comunidade internacional. E mais: o
importante conceito de ‘satisfação de necessidades básicas de aprendizagem’
recebeu bem menos atenção que o esforço por garantir a cada menino e menina um
lugar na escola.” (Rosa Maria Torres)
De acordo com o
trecho acima, a Educação para Todos deve ser entendida como
·
A.forma de garantir níveis de escolaridade compatíveis com as idades para
meninos e meninas.
·
B.ampliação do conceito de
escolarização, entendendo educação como um processo para além da escola.
·
C.escolarização em larga escala para as populações mundiais em idade
escolar.
·
D.incentivo para garantir a satisfação de necessidades básicas da
população escolar.
·
E.meta de escolarização primária a todos que não estão na escola.
76) 'Aprender a
aprender' (noção vinculada a 'autoaprendizagem', 'educação permanente',
'autodidatismo') é um lema corrente no discurso educativo.
Porém, segundo Rosa
Maria Torres, pouco tem sido feito concretamente, nesse terreno, visando
assumir esse objetivo porque parte substancial do aprender e da possibilidade
de aprimorar a própria aprendizagem exige, por parte do professor, as seguintes
ações:
I. refletir sobre a
própria aprendizagem;
II. tomar consciência das estratégias e dos estilos cognitivos individuais;
III. reconstruir os itinerários seguidos;
IV. identificar as dificuldades encontradas e os pontos de apoio que permitem avançar.
V. propor atividades dinâmicas para casa, como a pesquisa via Internet.
II. tomar consciência das estratégias e dos estilos cognitivos individuais;
III. reconstruir os itinerários seguidos;
IV. identificar as dificuldades encontradas e os pontos de apoio que permitem avançar.
V. propor atividades dinâmicas para casa, como a pesquisa via Internet.
É correto o que se
afirma APENAS em
·
A.I, II e V.
·
B.I, III e IV.
·
C.I, II, III e IV.
·
D.II, III, IV e V.
·
E.II, IV e V.
77) (Unifesp) {...}
”Até há pouco, quando se dizia formação ou capacitação docente, entendia-se
formação inicial. Sempre se criticaram as Instituições de formação docente por
não se encarregarem da atualização e do aperfeiçoamento contínuo dos
professores. Hoje, ao se falar de formação ou capacitação docente, fala-se de
capacitação em serviço. A questão da formação inicial está se diluindo,
desaparecendo. O financiamento nacional e internacional destinado à formação de
professores é quase totalmente destinado a programas de capacitação em serviço.
(Rosa Maria Torres).
Baseado nesta
afirmação, pode-se concluir:
a) É preciso
dar ênfase à formação inicial, em detrimento da formação em serviço.
b) O enfoque
atual em capacitação em serviço fundamenta-se na ideia de que é preciso
contratar mais professores.
c) De fato, o
que está acontecendo é uma política de portas fechadas a educadores leigos,
pois são mais preparados.
d) Esta ênfase
atual em capacitação em serviço está fortemente vinculada ao Banco Mundial, as
suas recomendações de política e o seu financiamento nos países em
desenvolvimento.
78) (Unifesp) “Em
cruzamento com estas e outras tendências, tem sido traçada uma série de linhas
promissoras,
potencialmente inovadoras e transformadoras, algumas das quais também
promovidas e/ou apoiadas por organismos internacionais. Dados o panorama já
descrito e a profunda inércia que caracteriza as instituições oferecedoras de
formação inicial, não é casual que tais tendências renovadoras ocorram
sobretudo no âmbito da capacitação em serviço. O principal desafio dos próximos
anos é como ”contagiar” e dinamizar a formação inicial a partir destas
possibilidades emergentes”. (Rosa Maria Torres)
Podemos
considerar como NÃO sendo tendências inovadoras na formação dos professores:
a) O valor
informativo da prática.
b) A formação
da equipe escolar, mais do que de professores individuais.
c)
Diversificação da formação do professor.
d) A interdependência
entre reforma escolar e reforma da formação de professores.
79) (Unifesp) “Esta
concepção de educação básica afasta-se da ”visão ampliada” de educação básica
que foi determinada em 1990 na Conferência Mundial sobre Educação para Todos da
qual uma das agências patrocinadoras e organizadoras foi o Banco Mundial. Nessa
oportunidade foi proposta uma ”visão ampliada” da educação básica que inclui
igualmente a criança, jovens e adultos, iniciando-se com o nascimento e se
estendendo pela vida toda, não se limitando à educação escolar nem à escola de
primeiro grau, nem tampouco a um determinado número de anos ou níveis de
estudo, mas que se define por sua capacidade de satisfazer as necessidades
básicas de aprendizagem de cada pessoa”. (Rosa Maria Torres)
Podemos afirmar
como educação básica numa ”visão ampliada”:
a) Ser
homogênea, igual para todos.
b) Equivale à
educação de primeiro grau ou a algum nível escolar estabelecido.
c) Ser
diferenciada, já que são diferentes as necessidades básicas de aprendizagem dos
diversos grupos e culturas.
d) Realiza-se
no equipamento escolar.
80) No texto
“Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de
mediação” (2007), Álvaro Chrispino defende a tese de que a causa primordial da
violência escolar tem relação com
·
A. as mudanças sociais que afetam as relações de poder na escola, uma vez
que os dispositivos utilizados na cultura escolar que garantiam a autoridade
pedagógica e a manutenção da ordem não são mais adequados para assegurar a
autoridade pedagógica.
·
B. a formação dos professores, especialmente a inicial, que não prepara o
docente para compreender as manifestações e causas dos conflitos, bem como não
fornece ferramentas para a resolução de conflitos no contexto da sala de aula e
da escola.
·
C. a ausência de uma gestão democrática, quando a direção não desenvolve
um trabalho cooperativo e a equipe escolar não vê o conflito como algo que deva
ser investigado, compreendido e mediado.
·
D.as famílias dos alunos, que não têm cumprido com o seu papel de garantir
a formação moral, os bons costumes, os bons modos de crianças e jovens tidos
como essenciais ao convívio social e ao processo de ensino-aprendizagem.
·
E.a massificação da educação, pois a
escola passou a reunir no mesmo espaço alunos com diferentes vivências,
expectativas, valores, culturas e hábitos que são causadores de conflito que,
quando não trabalhados, provocam manifestação de violência.
81) (Vunesp-2012) De acordo com
Chrispino, o conflito é parte integrante da vida e da atividade social, motivado,
muitas vezes, pela diferença de interesses, de desejos e de aspirações. Diante
disso, quando se trata de ambiente escolar,
·
A. cabe aos seus profissionais estimular o conflito de modo controlado,
pois sua ocorrência promove os avanços e aprimoramentos internos no trato com
alunos e professores e melhora o convívio da escola com sua comunidade e o seu
entorno.
·
B. com a assistência de um mediador, as
relações sociais dentro da escola podem ser reorientadas levando a novas formas
de cooperação, de confiança, de solidariedade, conduzindo a formas mais maduras
de resolver as diferenças pessoais ou grupais.
·
C. uma vez identificada a causa do conflito escolar, é possível, com
vontade política, e com a presença de mediador imparcial, ignorar o conflito
dentro da escola, sem que isso provoque reação negativa das pessoas.
·
D. é possível desenvolver um programa de mediação imparcial que trabalhe no
sentido de conscientizar os profissionais da escola e sua comunidade, que ali
não é lugar para conflitos, pois isso prejudica o bom rendimento dos alunos.
·
E. não cabe à escola resolver os conflitos, pois esse fenômeno deve ser
resolvido pela mediação de uma boa política de segurança pública, portanto, de
uma outra esfera de governo.
82) (Vunesp) Segundo
a análise de Chrispino (Gestão do conflito escolar: da classificação dos
conflitos aos modelos de mediação, 2007, p.23), a introdução da mediação de
conflitos só é possível num ambiente escolar em que
·
A. o exercício da explicitação do pensamento é estimulado.
·
B. as figuras de autoridade não são questionadas.
·
C. um sistema de disciplina está firmemente estabelecido.
·
D. o conflito é encarado como um empecilho aos relacionamentos.
·
E. as atitudes violentas entre os alunos foram banidas.
83) (FCC) Chrispino
(2007), ao discutir os conceitos de conflito e de conflito escolar, apresenta
inúmeras maneiras de classificar esses fenômenos, buscando seu entendimento.
Segundo esse autor, a alternativa mais potente e viável para diminuir a
violência escolar é a
·
A. mediação de conflitos, pela qual uma
pessoa imparcial discute os aspectos em disputa, para levantar alternativas e
chegar a um acordo aceitável para todos.
·
B. explicitação daquilo que se espera dos estudantes e daquilo que a
escola se propõe a fazer em termos de ações voltadas para a paz.
·
C. indução de uma nova ordem social, na qual os conflitos sejam
solucionados por um tribunal livre de ideologias libertárias.
·
D. compreensão de que os conflitos decorrem de relações emocionais que se
fazem presentes na sociedade mais ampla.
·
E. propagação de que os conflitos escolares são ideias abstratas, cuja
operacionalização não implica violência escolar.
84) Conflito é toda opinião divergente ou maneira
diferente de ver ou interpretar algum acontecimento. (A. Chrispino. Gestão do
conflito escolar: da classificação dosconflitos aos modelos de mediação.
Ensaio: aval. pol. públ.Educ., Rio de Janeiro, v. 15, n.º 54, p. 11-28,
jan.-mar./2007.)
A respeito dessa afirmação, assinale a alternativa correta.
A respeito dessa afirmação, assinale a alternativa correta.
a) Em situações de conflitos, sempre há um lado certo e um errado
b) O conflito deve ser sempre evitado pela sociedade.
c) Uma maneira
adequada de gerir conflitos no contexto educacional é reconhecê-los e
trabalhá-los visando à regulação das relações sociais e ao reconhecimento das
diferenças.
d) O conflito só pode ser percebido quando de sua manifestação violenta.
e) Em situações de conflitos no ambiente escolar, é fundamental que a
instituição puna os envolvidos.
85) (VUNESP/2013) Em uma reunião do conselho de escola,
alguns professores solicitaram ao diretor da unidade escolar que tomasse
medidas mais “enérgicas” com os alunos, a fim de eliminar completamente
qualquer forma de conflito entre docentes e discentes. Segundo eles, o conflito
é algo ruim e deve ser extirpado.
Analisando o ponto de vista desses professores, é correto afirmar que, segundo Chrispino (2007), eles
(A) têm razão ao propor medidas mais “enérgicas”, desde que essas medidas estejam amparadas pela legislação vigente.
(B) deveriam recorrer a instâncias superiores, a fim de que sua demanda fosse atendida e os alunos fossem disciplinados adequadamente.
(C) poderiam ter explicitado com maior exatidão quais os tipos de medidas cabíveis para a eliminação do conflito na escola.
(D) estão equivocados, pois o conflito é parte integrante da vida e da atividade social, quer contemporânea,
quer antiga.
(E) esqueceram-se de mencionar que o conflito é também a causa de atos violentos, por isso urge sua eliminação do ambiente escolar.
Analisando o ponto de vista desses professores, é correto afirmar que, segundo Chrispino (2007), eles
(A) têm razão ao propor medidas mais “enérgicas”, desde que essas medidas estejam amparadas pela legislação vigente.
(B) deveriam recorrer a instâncias superiores, a fim de que sua demanda fosse atendida e os alunos fossem disciplinados adequadamente.
(C) poderiam ter explicitado com maior exatidão quais os tipos de medidas cabíveis para a eliminação do conflito na escola.
(D) estão equivocados, pois o conflito é parte integrante da vida e da atividade social, quer contemporânea,
quer antiga.
(E) esqueceram-se de mencionar que o conflito é também a causa de atos violentos, por isso urge sua eliminação do ambiente escolar.
86) A ordem, em toda a sociedade humana, não é outra coisa
senão uma normatização do conflito. CHRISPINO, Álvaro, 2007, p.17. Assim,
considerando o contexto escolar, o professor precisa
(A) compreender as
relações existentes dentro da ordem que dão origem aos conflitos.
(B) desconhecer as diferenças sociais como causadoras de
conflitos.
(C) identificar as circunstâncias que redundam em conflito
para coibi-las fortemente.
(D) ignorar a identidade dos que defendem posições
antagônicas.
(E) observar que as manifestações do conflito devem ser
evitadas com violência.
87) Em pesquisa do IBOPE (2006, cf. Chrispino, 2007) para o
Sindicato de Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro, quando os jovens
pesquisados foram perguntados Dentre estes, quais são os dois mais graves
problemas do Brasil?, 60% deles indicaram a Violência como o mais grave, ficando,
em segundo lugar, o Desemprego (40%). Nessa mesma pesquisa, a pergunta Quem
você considera mais responsável pela garantia de um bom futuro para pessoas
como você?, 77% responderam a Família e, em segundo lugar, com 48% vem a
Escola. Desse resultado, podemos depreender que
(A) ele representa uma depreciação do valor da Escola na
sociedade, já que o desemprego é apenas o segundo maior problema do Brasil, e,
dessa forma, os jovens não estão tão preocupados com os aspectos materiais que
um emprego propiciado pela boa educação possa proporcionar.
(B) os jovens ainda
consideram que a Escola é a forma de construir o futuro para, apesar de todos
os pesares, inclusive enfrentar o segundo maior problema do Brasil, e que muito
tem de ser realizado para proteger a juventude da violência que ainda reina,
aterrorizando o seu imaginário.
(C) as políticas públicas, como devem expressar a vontade
popular, devem se concentrar no combate à violência e no fortalecimento do
ensino profissionalizante, dado que os jovens identificaram-nos como os
problemas mais graves da nossa sociedade.
(D) a população valoriza muito a família e como, apesar
dessa valorização, a violência ainda impera como o mais grave problema do
Brasil, podemos interpretar que a culpa por tal estado de violência assustador
é da ausência dos valores familiares fortalecidos.
(E) o desemprego considerado um dos dois maiores problemas
do Brasil, e a família concebida como a origem de um bom futuro, parece-me que
esse ambiente familiar não tem cumprido seu papel na formação profissional
destes jovens.
88) O Programa (de Mediação de Conflitos) deve comportar-se
tal qual um grande e delicado tecido jogado sobre um conjunto de peças com
contornos distintos. O tecido é o mesmo, mas ao alcançar a peça, toma a forma
desta! Ele se amolda a cada realidade. (CHRISPINO, 2007, p. 25) Diversos itens
devem ser respondidos para definir o tipo de programa que irão implantar.
Assinale a opção que descreve corretamente um destes itens fundamentais.
(A) Atores da Mediação de Conflito: definir se envolveremos
a comunidade toda ou a decisão será somente do gestor.
(B) Relação da Mediação de Conflito com as Regras
Disciplinares: definir se consideraremos rigidamente ou parcialmente as regras
disciplinares da escola.
(C) Relação da Mediação de Conflito com a Avaliação: definir
os critérios de avaliação dos resultados da mediação, ou seja, se ela funcionou
ou não.
(D) Escolha dos
Mediadores de Conflito: o gestor define o mediador ou o corpo discente é quem o
decide.
(E) Critérios para a Seleção dos Mediadores de Conflito:
definir se por capacidade de liderança ou por domínio da retórica.
89) Alguns estudiosos do tema da violência na escola
concebem como uma de suas causas a existência de conflitos mal resolvidos.
Esses conflitos são inevitáveis e intrínsecos às diferenças na escola. Para A.
Chrispino (2007) uma das maneiras de lidar com conflitos é através de
(A) recompensa aos alunos a cada obediência às figuras de
autoridades da escola, a saber, gestores e professores.
(B) exercício da assertividade e da retórica, em que o aluno
apresenta sua perspectiva sem considerar seu oponente.
(C) estimulação da formação de associações por interesses
comuns, mantendo os alunos ocupados com seus interesses e sem entrarem em
conflito com os outros.
(D) introdução do
tema mediação de conflito no currículo escolar, uma oportunidade para que o
aluno desenvolva a tolerância e aprenda a conviver com as diferenças.
(E) desenvolvimento de um programa de proteção à testemunha,
em que o anonimato do delator do perpetrador do ato de violência seja
preservado.
90) O desenvolvimento de competências permite uma
intervenção eficaz nos diferentes âmbitos da vida, mediante ações que mobilizem
atitudes, habilidades e conhecimentos, ao mesmo tempo e de forma interrelacionada.
Portanto, uma parte do ensino para desenvolver competências envolve a aquisição
de habilidades. Segundo Zabala e Arnau (2010), para uma efetiva aprendizagem
dessas habilidades, temos alguns fatores fundamentais. A alternativa em que
corretamente se descreve um destes fatores é
(A) a realização das ações inicialmente em termos teóricos,
mentalizando as etapas da realização da atividade, antes de se iniciar
efetivamente a atividade.
(B) a exercitação múltipla consiste na repetição frequente
da atividade no contexto mais prototípico, ou seja, nas condições ideais para
seu desenvolvimento.
(C) a reflexão sobre a atividade permite ao aluno refletir
sobre o impacto que tal atividade teria com relação à sua vida.
(D) a aplicação em
contextos diferentes implica a exercitação frequente em diferentes contextos
para ampliar a capacidade de aplicar os procedimentos em diferentes situações.
(E) um processo de elaboração e de construção pessoal
baseada na internalização e significação de princípios e de ideias trabalhados
em sala de aula.
91) Considerando as diferenças conceituais entre as
competências procedimentais e as competências atitudinais, assinale a opção que
relaciona adequadamente essas competências às respectivas habilidades que as
representam.
(A) Procedimental - Fazer antecipações sobre o resultado de
experiências. Atitudinal - Identificar uma descrição que corresponde às
características típicas de objetos.
(B) Procedimental - Medir através de métodos convencionais.
Atitudinal - Estabelecer diferenciações entre situações.
(C) Procedimental - Localizar um objeto, descrevendo sua
posição. Atitudinal - Representar graficamente sequências.
(D) Procedimental - Explicar causas e efeitos de uma
determinada sequência de acontecimentos. Atitudinal - Aplicar relações
pré-estabelecidas.
(E) Procedimental
Ordenar representações, de acordo com um critério. Atitudinal - Refletir sobre
uma opinião pessoal em relação à de outros
92) A sociedade contemporânea caracteriza-se pelo uso
intenso do conhecimento, motivado pela revolução tecnológica que se acelerou na
segunda metade do século passado. Observa-se que esse desenvolvimento tem
gerado várias formas de exclusão. Frente a essa realidade, constitui-se um
desafio para a educação brasileira e paulista
(A) garantir educação básica para a maioria das crianças de
7 a 14 anos.
(B) melhorar a qualidade dos diferentes níveis de educação,
necessários ao desenvolvimento dos alunos.
(C) universalizar a
relevância da aprendizagem, aumentando o acesso à informação e ao conhecimento.
(D) propiciar uma educação voltada para a inserção no
mercado de trabalho.
(E) oferecer educação de acordo com a cultura de cada
comunidade.
93) Quando nos encontramos num ambiente escolar, são comuns
os insultos de uns para com outros para buscar sua atenção ou a de outra pessoa
ou grupo. Não devemos aceitar essa realidade e, portanto, devemos trabalhar
esse conflito. Qual a opção que marca um dos objetivos de tal mediação?
(A) Dessensibilizar os alunos da comunidade de modo que
encarem os insultos de seus colegas como brincadeiras.
(B) Buscar outras
formas de expressão que, contrariamente a serem ofensivas, sejam aceitas pela
comunidade escolar.
(C) Impor uma única forma de expressão formal e polida,
aceitável socialmente a toda a comunidade escolar e seu entorno.
(D) Aprender a controlar a relação entre atitudes e
comportamentos para lidar com os outros.
(E) Estimular a capacidade de adequar os comportamentos e
atitudes dos alunos para com a etiqueta social.
94) Aprender significa elaborar uma representação pessoal do
conteúdo da aprendizagem, internalizá-lo, integrá-lo aos seus próprios esquemas
de conhecimento. Portanto, essa representação não parte do nada, mas sim dos
conhecimentos que os alunos já detêm e das conexões que realizam com os novos
conteúdos, atribuindo-lhes algum nível de significação. Isso é um resumo de uma
abordagem construtivista da aprendizagem. Assinale a alternativa condizente com
essa conceituação do processo de aprendizagem.
(A) O ensino deve ser estruturado em torno das disciplinas
ou matérias selecionadas em função dos resultados de interesses tradicionais e
de determinados coletivos profissionais, desenvolvidas de acordo com cada
própria lógica interna.
B) Os conteúdos devem
ser organizados sequencialmente, pois só dessa forma o processamento da nova
informação será relevante e resultará num efeito multiplicador, com múltiplas
implicações contextuais relativamente aos conhecimentos anteriores,
alargando-os, reforçando-os, ou ainda atualizando-os.
(C) A aprendizagem deve se focar tanto nos conteúdos que
tendem a ser o objeto final da educação, quanto nas habilidades que são a forma
de expressão de que o aluno detém algum conhecimento, entretanto valores e
atitudes são elementos de difícil sistematização e, portanto, são objetos de
educação informal, um processo de inculcação ou de transmissão social.
(D) Contrariamente ao modelo pedagógico tradicional, focado
nos conteúdos, a aprendizagem deve-se dedicar à prática, às habilidades em
detrimento de conteúdos e valores, já que o papel da escola é desenvolver todas
as capacidades do ser humano.
(E) Como a aprendizagem se centra em competências e não em
conteúdos, a escola deve se reestruturar em torno dessas competências abolindo
as disciplinas ou matérias e criando setores de competências, focando a escola
no desenvolvimento de habilidades profissionalizantes que garantam o futuro
emprego dos alunos.
95) Dentre os elementos que caracterizam as competências
procedimentais, podemos considerar (A) a internalização dos valores professados
naquela sociedade.
(B) o domínio das
estratégias para a resolução de um dado problema.
(C) a adequação às normas sociais transmitidas pela escola,
família e meio social.
(D) o domínio dos fatos e sistemas de princípios de uma dado
tema.
(E) a capacidade de cooperar com outras pessoas para atingir
um objetivo.
96) Ao estabelecer um currículo em que cada disciplina
esteja articulada para desenvolver competências e habilidades na formação de
alunos de 11 a 18 anos, a escola deverá voltar-se para
(A) a lista de competências e habilidades para os
adolescentes; os materiais e métodos; a mediação dos professores; os espaços
apropriados para as ações pedagógicas e em relação aos conteúdos a serem
desenvolvidos.
(B) as
características das ações e pensamentos dos alunos adolescentes; o professor,
suas características pessoais e profissionais e a qualidade de suas mediações;
os conteúdos e metodologias para o ensino e aprendizagem.
(C) os professores e suas características pessoais; os
recursos tecnológicos que promovam o interesse dos adolescentes; conteúdos e os
métodos de ensino; as características dos interesses dos adolescentes.
(D) a relação das competências e habilidades necessárias
para os adolescentes e para o desempenho das características dos professores;
os métodos de ensino e aprendizagem; os recursos técnicos da escola.
(E) as características dos alunos; o interesse dos
professores; os espaços físicos que permitam ensinar os conteúdos; os métodos
de ensino responsáveis pelo sucesso na aprendizagem dos alunos.
97) Nos diversos estudos sobre a violência na escola, uma
das ações preconizadas são as iniciativas de mediação de conflitos, que dirime
eventos que poderiam se tornar mais problemáticos e gerar episódios violentos
dentro da escola. Um dos fatores que contribuem para uma boa aplicação de um
programa de mediação de conflitos é saber identificar os tipos de conflitos.
Qual a opção que corretamente descreve cada tipo de conflito?
(A) Comunitários:
aqueles que emanam das redes sociais em que está situada a escola, p.ex. o
bairro e suas características, como as organizações sociais e as condições
econômicas.
(B) Identitários: aqueles em que os indivíduos se arvoram de
uma identidade superior à dos demais e diminuem todos os outros grupos sociais.
(C) Pedagógicos: aqueles que estão relacionados diretamente
aos problemas de interação entre os professores.
(D) Entre atores: aqueles originados nos indivíduos da
escola, todos aqueles de dentro da escola, excluindo, portanto, aqueles do
entorno da escola, como os familiares dos alunos.
(E) Organizacionais: aqueles originados das discussões entre
os gestores de diferentes escolas reunidos nas diversas Conferências Anuais e
que se refletem na vida da escola.
98) Enunciados presentes nos diferentes espaços e tempos
escolares tendem a apresentar relação da violência com competição, por exemplo:
“Aqueles que ficarem quietinhos, nos seus lugares e com trabalho na mão, saem
para o recreio primeiro.”
A competição na escola tem como consequência
(A) o aluno tender a se concentrar em si mesmo e na
comunidade, aumentando a oportunidade de aprendizagem.
(B) o crescimento do interesse e da participação do aluno em
todas as atividades, pois gera desafios.
(C) a valorização do aluno, pois ressalta o seu êxito, a sua
autoestima e a sua cooperação com os outros.
(D) a ação de
compartilhar e cooperar com os outros alunos serem opções que se tornam menos
atrativas.
(E) a diminuição de conflitos, porque evidencia os alunos
que melhor executam as tarefas.
99) (Cesgranrio) Quando
a equipe pedagógica trabalha a partir de uma perspectiva de aconselhamento de
alunos envolvidos em ações de bullying e desrespeito, costuma lidar com
distorções de acontecimentos feitas pelos alunos. Diante dessa prática
(A) fatores como reputação e habilidade de expressar com clareza a situação podem influenciar o registro da verdade frente ao acontecimento.
(B) fica estabelecido que a verdade efetiva pode ser descoberta ouvindo-se a perspectiva de cada aluno e sua experiência subjetiva da situação.
(C) podem-se definir os padrões de comportamento e as consequentes ações a serem tomadas respeitando-se o relato dos alunos.
(D) conclui-se que haverá sempre a necessidade da intervenção do educador, pois os próprios alunos não são capazes de encontrar uma solução para os conflitos.
(E) a intenção deve ser a busca da verdade dos fatos no aconselhamento, portanto os alunos precisam ser confrontados para uma efetiva ação pedagógica.
(A) fatores como reputação e habilidade de expressar com clareza a situação podem influenciar o registro da verdade frente ao acontecimento.
(B) fica estabelecido que a verdade efetiva pode ser descoberta ouvindo-se a perspectiva de cada aluno e sua experiência subjetiva da situação.
(C) podem-se definir os padrões de comportamento e as consequentes ações a serem tomadas respeitando-se o relato dos alunos.
(D) conclui-se que haverá sempre a necessidade da intervenção do educador, pois os próprios alunos não são capazes de encontrar uma solução para os conflitos.
(E) a intenção deve ser a busca da verdade dos fatos no aconselhamento, portanto os alunos precisam ser confrontados para uma efetiva ação pedagógica.
100) Uma das atividades para auxiliar no reconhecimento de
si e do outro visando a atitudes de compreensão e de aceitação na escola é a
autorreflexão. Uma vantagem desta atividade é
(A) estimular os alunos a estabelecer seus próprios
objetivos e percursos escolares.
(B) auxiliar a
aprender com os próprios erros e a planejar diferentes reações aos desafios.
(C) ajustar o comportamento frente às regras estabelecidas
pela instituição escolar.
(D) trazer um estado de relaxamento para os alunos
participarem das atividades escolares.
(E) melhorar o déficit de atenção dos alunos com dificuldades
de aprendizagem.
101) Muito se fala sobre uma renovação nas ideias
pedagógicas, em que o ensino tradicional, em crise, dá lugar ao modelo do
ensino de competências. Esse modelo usualmente apresenta uma série de
habilidades que devem ser o foco do ensino para que os alunos possam aprender
conteúdos, atitudes e valores. Qual o papel do contexto da escola no
desenvolvimento destas competências?
(A) O contexto da escola deve influir pouco, pois o objetivo
da educação pública é a superação dessa realidade almejando um futuro melhor e
mais amplo, com o desenvolvimento pleno das capacidades de cada aluno.
(B) Os conteúdos, as competências conceituais,
procedimentais e atitudinais, tendo em vista que já foram previamente definidas
pela Secretaria de Educação, pouco resta ao contexto da escola para definir.
(C) O conjunto de
competências deverá organizar-se em função das necessidades pessoais do aluno,
das suas dimensões sociais, interpessoais, pessoais e profissionais, de acordo
com as ideias de que dispomos sobre o tipo de pessoa ideal e a sociedade que
pretendemos.
(D) Como os professores, os gestores e o resto do corpo de
funcionários também estão submetidos ao mesmo contexto da escola; tudo o que
eles fazem dentro do ambiente escolar é influenciado direta ou indiretamente
pelo contexto.
(E) O papel das condições em que se inserem os alunos serve
ao único objetivo de proporcionar material para a confecção dos problemas que
serão apresentados aos alunos, para que lhes dê significado real para
motivá-los a resolver problemas.
102) Um dos aspectos significativos da atuação dos
professores é a reflexão pedagógica. Em relação a essa atuação, é possível
afirmar que
(A) o professor, pela reflexão pedagógica, é incapaz de
observar o que se passa em uma classe e discernir os acontecimentos importantes
que põem em questão as finalidades do Projeto Pedagógico.
(B) a reflexão
pedagógica acontece pela articulação de ferramentas teóricas e as descobertas
de tensões fundamentais que devem ser enfrentadas e a invenção de dispositivos
suscetíveis de superar, pela práxis, as contradições da teoria.
(C) a reflexão pedagógica está apenas a serviço dos saberes
e permite explorá-los e ensiná-los de maneira mais exigente, a partir das
diferenças encontradas em sala de aula.
(D) a reflexão pedagógica visa a tornar possível que, diante
de um acontecimento inesperado e de consequências necessariamente
imprevisíveis, sejam reforçados os dispositivos de controle através do programa
estabelecido.
(E) a reflexão pedagógica possibilita que ao se descobrir
obstáculos daquele que não quer nada, não se interessa, entender que só é
possível retornar aos saberes e buscar novas dimensões por meio do apoio da
legislação
103) O desenvolvimento da aprendizagem das competências
destaca-se de uma concepção tradicional de aprendizagem. Na compreensão do
desenvolvimento de competências é CORRETO afirmar que
(A) a ascensão de uma aprendizagem baseada na formação de
competências não está relacionada a uma crise de valores na Educação.
(B) a valorização da
formação integral da pessoa, como função básica da Educação, fortaleceu a
implementação da aprendizagem de competências em relação a um ensino
propedêutico.
(C) a necessidade de estabelecer conexão entre teoria e
prática provocou o favorecimento do ensino por conteúdos disciplinares, em
detrimento do desenvolvimento das competências.
(D) o reconhecimento sobre a necessária quantidade de
aprendizagens colocou em relevância a introdução do ensino por competências.
(E) a valorização do desenvolvimento de competências está
diretamente relacionado à formação para o trabalho, uma vez que é voltada para
a realidade do aluno.
104) O Ministério da Educação (MEC) assume sua
responsabilidade atribuída pela LDB de assegurar processo nacional de avaliação
do rendimento escolar no Ensino Fundamental, Médio e Superior, em colaboração
com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria
da qualidade do ensino e de assegurar processo nacional de avaliação das
Instituições de Educação Superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem
responsabilidade sobre este nível de ensino, através de que instrumentos?
(A) O Censo Escolar, o Cadastro Nacional de Escolas e o
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
(B) O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB), o Perfil Municipal da Educação Básica (PMBE) e o Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM).
(C) O Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), o Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).
(D) O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado
de São Paulo (SARESP), o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB) e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
(E) O Censo Escolar, o Censo do Ensino Superior e o Censo do
Professor, todos realizados pelo INEP.
105) Nas matrizes de referência para o SARESP, são indicadas
as competências relativas ao Grupo III; as competências para compreender
referem-se às operações mentais mais complexas, que envolvem pensamento
proposicional ou combinatório, permitindo o raciocínio hipotético-dedutivo.
Qual das assertivas abaixo representa uma habilidade relativa ao Grupo III?
(A) Medir, utilizando procedimentos pessoais ou
convencionais.
(B) Fazer antecipações sobre o resultado de experiências,
sobre a continuidade de acontecimentos e sobre o produto de experiências.
(C) Aplicar relações já estabelecidas anteriormente ou
conhecimentos já construídos a contextos e situações diferentes.
(D) Discriminar, estabelecer diferenciações entre objetos,
situações e fenômenos com diferentes níveis de semelhança.
(E) Conservar algumas propriedades de objetos, figuras etc.
quando o todo se modifica.
106) Em uma reunião do Conselho de Classe, uma professora
fez a seguinte narrativa: “Às vezes a gente briga com o aluno, mas é porque não
paramos para entender o que está acontecendo com ele. Não conversamos, não
ouvimos. Depois que conversei com a aluna C., dá para lidar com ela e também
ensinar melhor.” Esta narrativa caracteriza
(A) a identificação de bloqueios contextuais da aluna pela
professora.
(B) a construção de uma conversa colaborativa entre a
professora e a aluna.
(C) a construção de uma competência atitudinal para a
aprendizagem da aluna.
(D) a formação de
vínculo aproximando professora e aluna e uma melhor aceitação de si e do outro.
(E) a mediação da professora no problema de aprendizagem da
aluna.
107) Currículo é a expressão de tudo o que existe na cultura
científica, artística e humanista, transposto para uma situação de aprendizagem
e ensino. (SEE / SP, 2008) Para identificar práticas educativas que levem em
conta as características dos alunos e de seu meio social, são funções do
currículo
(A) ampliar, localizar e contextualizar os conhecimentos que
a humanidade acumulou ao longo do tempo.
(B) apenas programar conteúdos disciplinares, indicando o
que a escola deve ensinar.
(C) promover os conhecimentos de cada disciplina e
desarticulá-los das competências a serem aprendidas.
(D) fazer do conhecimento um instrumento mobilizador na
apropriação de habilidades, dissociadas do contexto social.
(E) Apenas reforçar o sentido da aprendizagem escolar,
dissociando cultura e conhecimento.
108) No atendimento aos problemas de conduta, a equipe
pedagógica de uma escola decidiu romper com práticas disciplinares antes
adotadas, passando a atuar com conversas colaborativas. Qual o efeito dessa
ação pedagógica no comportamento dos alunos?
(A) Houve um aumento na motivação externa (punição ou
recompensa) como consequência da atuação dos docentes.
(B) A consequência dos atos foi entendida facilmente pelos
alunos e sinalizada pelo educador. (C) Os alunos tiveram o desejo de agradar os
docentes, respondendo às regras estabelecidas pela escola.
(D) Foi estabelecida uma vigilância constante, que
sinalizava os erros e os comportamentos adequados em cada conversa.
(E) Os alunos
passaram a ver com mais clareza por que desejam mudar, através da
auto-avaliação.
109) O bullying é a intenção de denegrir a imagem e
autoestima do outro, quando o objetivo é fazer com que esse outro acredite que
é menor e, que por ser menor, tem menos valor. Um dos fatores contextuais que
contribuem para o fenômeno do bullying nas escolas são as Regras Excessivas,
cuja consequência é
(A) desviar o sentido de identidade dos alunos das suas
motivações e valores intrínsecos para o status de vitórias.
(B) fazer os atores adultos pensarem somente no que os
alunos poderiam idealmente ser em vez da apreciação do que realmente são.
(C) gerar mais
problemas de desrespeito com a rigidez e a arbitrariedade com que são aplicadas
as regras.
(D) marginalizar e afastar os alunos do prazer e da
satisfação do aprender.
(E) fazer os alunos sentirem que nunca fazem nada certo e
que nunca serão tão bons quanto os professores desejam.
110) Educadores de uma escola estadual decidiram formar uma
rede social por meio da Internet, com o objetivo de trocar experiências para
promover melhorias de suas práticas em sala de aula. Esse tipo de iniciativa
(A) requer um estilo de organização piramidal, em que as
ações são geridas a partir de referenciais instituídos.
(B) proporciona a
multiliderança por meio da ação de facilitadores que ajudam os participantes a
gerir ações.
(C) envolve a autorização de gestores do município e de
suporte técnico, para que seu funcionamento alcance os educadores.
(D) solicita um produtor social que tem o papel de promover
ações difusas, formando grupos colaborativos.
(E) demanda a existência de um gestor da rede que estabeleça
funções, áreas de atuação e metas institucionais.
111) Vania e Lia são gestoras de uma escola. Vania é a
diretora e Lia, professora coordenadora. Elas estão sistematizando as
informações sobre sua escola com o objetivo trabalhar para a implantação da
Proposta Curricular. Para isso, elas começam a encaminhar uma série de ações
que visam a elaborar um diagnóstico da unidade de ensino. O Caderno do Gestor
2009, vol.1, sugere que o conjunto de ações a serem seguidas pelas gestoras é:
(A) 1. Ler atentamente a atual Proposta Pedagógica da
escola; 2. deter-se nos aspectos didáticos, que são os que realmente
interessam; 3. formular um plano para resolver os problemas identificados e
apresentá-lo ao diretor da escola, atentando ao fato de que seu papel é também
motivar e propor soluções.
(B) 1. Ler atentamente a atual Proposta Pedagógica da escola;
2. deter-se naquilo que não está funcionando bem para otimizar sua análise; 3.
construir instrumentos para o diagnóstico e análise, que têm como foco,
principalmente, os aspectos físicos da escola.
(C) 1. Ler atentamente a atual Proposta Pedagógica da
escola; 2. construir instrumentos que vão auxiliar no diagnóstico das três
diferentes dimensões escolares: a dimensão contextual, a comunicacional e a
didática; 3. formular um plano para resolver os problemas identificados em cada
uma das dimensões e apresentá-lo ao diretor da escola, atentando ao fato de que
seu papel é também motivar e propor soluções.
(D) 1. Conversar sobre os problemas da escola e agendar uma
reunião geral com pais e professores; 2. traçar metas de trabalho para o futuro
a partir dessa reunião; 3. procurar outras escolas para conhecer suas Propostas
e propor uma outra Proposta Pedagógica baseada naquelas.
(E) 1. Conversar sobre os problemas da escola e agendar uma
reunião geral com pais e professores; 2. traçar metas para o futuro a partir
dessas reuniões; 3. resolver os problemas diagnosticados, poupando a direção da
escola e aproveitando as experiências bem-sucedidas.
112) Segundo a LDB, o regime de progressão continuada nas
escolas é:
(A) obrigatório em todas as redes de ensino.
(B) obrigatório na educação mantida pelos estados.
(C) optativo, desde
que os sistemas assim o definam.
(D) optativo, de acordo com a definição dos estabelecimentos
escolares.
(E) obrigatório nos sistemas oficiais e optativo no sistema
particular de ensino.
113) O Projeto Pedagógico, segundo a LDB, deve ser definido,
com autonomia
(A) pelas Secretarias de Educação para os estabelecimentos
de ensino do país.
(B) pelos estabelecimentos de ensino, independentemente das
regras dos sistemas de ensino. (C) pelos
estabelecimentos de ensino, de acordo com as regras dos sistemas de ensino.
(D) pelos Conselhos Estaduais de Educação para os
estabelecimentos oficiais.
(E) pelo Conselho Nacional de Educação para escolas públicas
e particulares.
114) A Proposta Curricular do Programa São Paulo Faz Escola
estabelece um currículo básico e comum a todos os alunos da rede. Esta proposta
tem por finalidade:
(A) sinalizar as
aprendizagens mínimas a que todos os alunos de São Paulo têm direito.
(B) facilitar o controle por parte da SEE do cumprimento do
Projeto Pedagógico da escola.
(C) cumprir o disposto em normas especificas do C.E.E.
Conselho Estadual de Educação.
(D) orientar a escolha dos livros didáticos pelos
professores em cada escola.
(E) permitir a troca de experiências entre escolas de
diferentes diretorias.
115) Uma das 10 metas estabelecidas pela SEE em 2007 para
melhoria da qualidade do Ensino Médio associada aos resultados do desempenho
dos alunos desse segmento no SARESP determinou diversas ações visando à
melhoria desses resultados e o alcance daquelas metas. Considere os seguintes
projetos desenvolvidos pela SEE.
I. Ler e escrever.
II. Apoio à continuidade de estudos.
III. Recuperação paralela.
IV. Programa de Bonificação de Resultados. Referem-se
diretamente à melhoria do desempenho no Ensino Médio:
(A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I e IV, apenas.
(D) Il e III, apenas. (E) I, II e
IV, apenas.
116) Em 2007, a SEE/SP organizou o currículo oficial do
Estado apresentando-o em sua Proposta Curricular, obrigatória para todo o
sistema, orientando os educadores na construção e execução da Proposta
Pedagógica de sua escola. Para subsidiar a implementação da Proposta foram
elaborados e distribuídos os materiais: Proposta Curricular, caderno do
professor, caderno do gestor, videoteca de formação, caderno do aluno e
material de recuperação para professores e alunos A partir de 2008, foram
colocados links no site “São Paulo Faz Escola”, em que o professor avaliou os
materiais distribuídos. Este canal continua mantido para um diálogo permanente.
Esses dados serviram para controlar a qualidade do material produzido, sua
adequação em sala de aula e o grau de adesão à Proposta Curricular.
Esse conjunto de operações define uma ação:
(A) de caráter obrigatório amparada por lei dado que o Plano
Estadual de Educação de São Paulo determina que a Secretaria elabore materiais
de apoio aos professores, gestores e alunos.
(B) obrigatório, prevista em legislação própria que antecede
qualquer mudança substantiva no currículo.
(C) estratégica e democrática para implementação de um
currículo comum.
(D) de natureza política para se contrapor ao PNLD. A partir
dela as escolas deixaram de receber os livros didáticos do MEC.
(E) aparentemente democrata mas que na pratica não
considerou as sugestões de mudança propostas pelos professores da rede.
117) As gestoras de uma escola estão organizando modalidades
de formação continuada para colocar em prática nas HTPCs da escola com os
professores regentes de sua unidade de ensino. Uma exigência relativa à
organização das HTPCs é
(A) Os professores da
1ª série do Ciclo I deverão participar da formação que acontecerá na Unidade
Escolar, nas Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo.
(B) Os Professores Coordenadores não devem intervir na
organização dos horários das HTPCs, que são definidos pela direção.
(C) As questões pedagógicas e as administrativas, devem ser
resolvidas nas HTPCs.
(D) Os professores do Ensino Médio são obrigados a
participar das HTPCs, que são momentos de planejamento coletivos na unidade
escolar.
(E) As HTPCs não devem ser usadas para modificar o
planejamento realizado pelos professores da unidade, pois este é definitivo,
não podendo ser refeito.
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