quinta-feira, 27 de julho de 2017

Resumo da obra Itinerários pela educação latino-americana: caderno de viagens Rosa Maria Torres

TORRES, Rosa Maria. Itinerários pela educação latino-americana: caderno de viagens. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Reforma: Política, sistema estatal, homogêneo e esquema vertical.
Inovação: Micro, surge de baixo e sem grandes aspirações. (Semente para implantação da grande reforma)
Centralismo e Autoritarismo:  cultura escolar – Centralismo, burocracia e hierarquia rígida.
Escola não formal: Movimento alternativo a educação formal.
Em cima (especialistas): Reforma – Burocrática e pouco contextualizada
Embaixo (chão da escola): Inovação – muito superficial
Tendência nos anos 80: aproximação do sistema escolar do estado de instituições não governamentais e não formais. (Projetos de melhoria para qualidade da educação)
·         Terceirização de atividades e serviços educativos.

INTINERÁRIO I – MUNDO DA EDUCAÇÃO
·         O MOLDE DA REFORMA EDUCATIVA
País elabora 3 documentos: Diagnóstico, recomendações e Plano.
è Quem produziu os documentos? Especialistas influenciados pelas diretrizes internacionais sobre educação.
è Qual realidade eles retratam? Não retratam a realidade global. Não traz histórico sobre a região.
Diagnóstico: falta de equidade, repetência, evasão, ineficiência interna e externa, má qualidade, baixo rendimento, falta de materiais, capacitação de docentes, centralismo administrativo.
Recomendações: Descentralização e incentivar a autonomia das instituições escolares, estimular a participação e os recursos privados, melhorar e controlar a qualidade, fortalecer a capacidade institucional, diversificar mecanismos e as fontes de financiamento da educação.
Plano: Reforma educativa no Ministério da Educação, Descentralização, acordos e consensos nacionais, focalização na pobreza, prioridade para educação básica, programas de compensação, aumento do tempo de instrução, melhoria da qualidade, fornecimento de textos manuais
Crítica: Faltam dados reais e contextualizados.

O LÍDE : OS VÍCIOS DA POLÍTICA
·         Comunidade “Saudável” – cenário favorável, porém a população não participa
·         Conquistas políticas – influências políticas
·         Participação popular? Não existe, a população só representa votos.
·         Cidade artificial
QUANDO A EDUCAÇÃO SE REDUZ AOS PRÉDIOS
·         Bairro pobre (Pernambuco), prédio escola magnífico
·         Ainda sem aulas e sem recursos internos
·         Foco na construção ou nas pessoas? Valor investido é alto, porém não há investido na educação em si.
·         Trabalho não articulado
·         “Cimento sem projeto”
SIGLITE – Siglas
·         Muitas siglas na escola (desconhecidas
·         Novos governos, novas siglas
A VONTADE CUBANA – Esforço para promover a educação após a revolução cubana
·         Visita nos anos 80
·         Compreensão da “vontade política” aplicada à educação
·         Pós revolução (educação para marinheiros analfabetos)
·         Educação como prioridade e direito de todos os cidadãos
·         Educação para motorista de ônibus (programas de rádios e cartilhas)
·         Milhares de classes primárias nos anos de pós revolução (prioridade para zonas rurais)
O JARGÃO EDUCACIONAL
·         Palestras e seminários como clichês da educação
·         Avaliação, novo método de gestão, competências, trabalho coletivo, construtivismo, temas transversais.
·         Verbalismo, oratório, complicação!

O AUTORITARISMO DOS MÉTODOS PARTICIPATIVOS
·         Oficinas – “método participativo”
·         Regras: Não tomar nota durante a oficina; escrever em um cartão tudo o que alguém diz, não mais que três palavras e não pode ser em forma de oração.
·         Extrema moderação na fala dos participantes
·         Avaliação ao final do dia (coloquem se em círculos, deem as mãos, fechem os olhos)
·         Muitas ordens em nome da participação coletiva.

ESCOLA PARA ENSINAR E ESCOLA PARA SE EXPLICAR
·         A escola pública regular não se aplica
·         Escolas paralelas
·         Ensinar e explicar separados (Ensino – Aprendizagem)
·         Programas compensatórios, instituições de reforço, professores particulares


NORMAS
·         Excesso de leis, normas, decretos e regulamentos
·         Precisam ter sentido libertador e não aprisionador
PROJETITE
·         As escolas são falam em projetos
·         Os projetos invadiram a escola
·         Oportunismo: Empresas de consultoria
·         Cultura do projeto: Competição, superficialidade, ênfase nos resultados
DA REFORMA NO PAPEL E A REFORMA REAL
·         Bolívia: Documento curricular ( A importância do trabalho em grupo) – Carteiras de terra.
·         1996 – Brasil/ São Paulo: 2 h semanas de trabalho coletivo x trabalhos coletivos
·         1995 - Peru: articulação inicial e primária x falta de organização escolar e uso de material convencional
·         1991 – México: distribuição de matérias x falta de professores
·         Anos 90 – Colômbia: Projetos educativos institucionais x elaboração de projetos por equipes técnicas externas à escola
·         1996 – Brasil: Distribuição de computadores x roubos de equipamentos e a falta de capacitação para professores
·         1997 – Chile: Aumento da jornada escolar x Incompatibilidade dos horários da comunidade (almoço, trabalho, saída...), falta de infraestrutura
INTINERÁRIO II – O MUNDO DA EDUCAÇÃO
A ESCOLA DA PROFESSORA RAQUEL
·         Escola 16 de setembro (Querétero/México)
·         Escola pública e rural (ambiente bem cuidado)
·         Integração com a comunidade
AS MIRAGENS DA INOVAÇÃO ESCOLAR
·         Escola (Tequisquiapan/México): reconhecida como inovadora (laboratórios, hortas, aquário)
·         Crítica e pedagogia da memorização (enciclopedismo)
·         Questão: Como se ensina e como aprende?
CONVOCAÇÃO PARA UMA REUNIÃO DE PAIS
·         As escolas não “convocam” os pais – o Correto seria convidar
·         Apatia das famílias? Não, falta de habilidades da escola
·         Elementos: Formato, horário, temática, metodologia
LICÃO DE HOJE: OS FATORES ABIÓTICOS
·         Crítica aos temas irrelevantes

OS CONTORCIONISTAS: SOBRE HABILIDADADES E TALENTOS
·         Papel da escola: ajudar o aluno a descobrir que é bom em alguma coisa.
·         Não valorização apenas do intelectualismo
·         Aumento da valorização das aulas de educação física
INSTALAÇÕES EDUCATIVAS E EDUCATIVAS COMUNITÁRIAS
·         Exemplo de escola bem organizada e estruturada para educar/ensinar e para receber a comunidade e oferecer espaços de entretenimento (Quito)
·         Sessões de cinema, celebrações comunitárias (casamentos, batizados), parque, praça, biblioteca, competições acadêmicas).
·         Compensam as carências dos alunos
Crítica: Cuidado: não se diferenciar a ponto de construir muros físicos e mentais entre a escola e comunidade.
UMA EDUCAÇÃO QUE NÃO VALORIZA O ESFORÇO PRÓPRIO
·         Apresentação de obra literária
·         Interpretação ou reprodução?
·         O mapa colado na parede é mais valorizado do que o mapa feito à mão
·         As formas valem mais que os conteúdos
·         Educação que não valoriza o esforço próprio
SOLUÇÕES FALSAS E SOLUÇÕES VERDADEIRAS PARA O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO
·         Sugestão: reorganização do calendário e do horário escolar, educação a distância, modalidades itinerantes, mudanças nas atitudes e normas de convivência e avaliação escolar.
·         É preciso pensar em verdadeiras alternativas para o problema da educação
LIVROS INFANTIS E LEITURA EM SALA DE AULA
·         Professor não sabe diferenciar um conto
·         Critica a postura do professor que diz se a sala não ficar quieta não fará a leitura
·         História se torna tarefa escolar
DISCRIMINAÇÃO POSITIVA E OS RESULTADOS DAS ESCOLAS
·         Anos 90 – Políticas e programas de “discriminação positiva”
·         Chile – Programa das 900 escolas (P-900)
·         Análise superficial da problemática
·         Criação de programas compensatórios
·         Programa das 900 escolas: infraestrutura e reforço personalizado
·         Selecionam os alunos mais problemáticos para a criação de oficinas
·         Almoço – apenas para crianças com índices muito alto de carência e pobreza
·         Professores: oficinas de aperfeiçoamento e baixíssimos salários
·         Cenário social: violência na família, maus-tratos contra o menor, alcoolismo, prostituição
·         Cenário escolar: crianças com inúmeros talentos e capacidades

INTINERÁRIO III – OS EDUCADORES
DOIS TEMORES ME PARALISAM: O DIRETOR E OS PAIS
·         As escolas oferecem um ensino que as crianças não aprendem
·         Mudanças: mundo, tecnologias, conhecimento, os alunos
·         É preciso “revolucionar” a educação, mudar e mentalidade
·         As inovações sugeridas esbarram em obstáculos
·         Administração rígida e pais implacáveis
·         É difícil realizar até mesmo pequenas mudanças na rotina escolar
TRABALHO EM DOIS TURNOS E FAÇO CROCHÊ
·         Trabalho em dois turnos: dificuldade de deslocamento
·         Atividades complementares: cosméticos, crochê, roupas
·         Menor foco na atividade educacional, cansaço, desvalorização
EU DOU UM JEITO
·         Trabalho espontâneo
·         Desafio: alfabetizar crianças em situação precária
·         Carência dos professores: sem ferramentas e formação necessária
·         Anomia pedagógica (ausência de métodos)
EU GOSTO DE SER PROFESSOR DE PRIMEIRA SÉRIE
·         Ser professor da primeira série é mais fácil?
·         Não exige qualificação, nem experiência?
·         É necessário ter mais conhecimento para ensinar no secundário do que no primário?
O ORGULHO DE SER PROFESSOR
·         Histórias de mulheres que lecionam por 50 anos
·         Missão de desenvolver pessoas
O AMOR É PARTE DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
·         Escolar comunitárias (Pernambuco/1960)
·         Realidade: favelas, pobreza, dificuldades de ensino aprendizagem, merenda fraca
·         São escolas do povo, ruins, mas tenta assumir o papel que deveria ser do estado
MANIPULADORES DE ALIMENTOS, MANIPULADORES DE TEXTOS
·         Chile: manipuladoras de alimentos e não cozinheiras
·         São simples manipuladoras e embaladoras
·         Perda da identidade, da realização pessoal, da criatividade
·         Educar: tem-se transformado em embalador de textos
O DIA QUE TODOS OS PROFESSORES SÃO SANTOS
·         Dia dos professores (Mas o estado não o valoriza)
DIRETOS DOS PROFESSORES. E OS DIREITOS DOS ALUNOS
·         México (Chiapas) – as línguas faladas por professores e alunos são diferentes
OS PROFESSORES E AS NOVAS TECNOLOGIAS
·         Equipamentos chegam às escolas
·         E a capacitação dos professores? Não ocorre capacitação dos professores
·         O investimento inclui compra de equipamentos, instalações e manutenção
·         O especialista contratado de fora
·         O professor não precisa acompanhar a modernidade?
·         Marginalização tecnológica
·         Informática e tecnologia – Necessidade!
DUAS ESCOLAS DUAS DIRETORAS
·         Escolas bem administradas, funcionam bem
·         Diretoras com estilo diferentes (Uma autoritária e outra democrática)
A AULA-MODELO
·         Oficina de capacitação docente de Lima
·         Formador – ênfase no aspecto teórico
·         Professor – ênfase na metodologia
·         Sugestão – uma aula modelo, prática que supere o tradicional
·         Relação teoria e prática ( São coisas diferentes porém indissociáveis)
·         Importante: preocupação com e como e com o porquê do ensino aprendizagem

INTINEÁRIRIO 4 – EXPERIÊNCIAS INSPIRADORAS
UM DIA NA COMUNIDADE-ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRANADA
·         1973 – 1983 na ilha caribenha
·         Oportunidade de interação professor-comunidade
·         Objetivo: construção de uma nova escola
·         Compromisso do Movimento Nova Joia – democratizar a educação no país
·         1980 – “ Ano da educação e produção” – reformas
·         Seminário – um novo professor para uma nova sociedade
·         CSDP – Programa um dia na comunidade escolar
·         Participação da comunidade
·         CSDP – programa descentralizado (APM, conselho escolar e comunitário, coordenadores de áreas)
·         Desenvolvimento de competências dos alunos
A BIBLIOTECA COMO COMO NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
·         Uma experiência em Córdoba na Argentina
·         Iniciativa: Fundação Pedro Milesi – Instituição privada sem fins lucrativos
·         Objetivo: organização comunitária e promoção de valores
·         Criada para adultos, mas ocupada por crianças
·         Variedade de serviços
·         Função central: Leitura!

TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA EXPERIÊNCIA EM PASSO FUNDO/BR
·         Formar professor reflexivo e pesquisador
·         Encontro de professores – Promover diálogo, reflexão e aprendizagem
·         UPF – Universidade de Passo Fundo
·         Projeto de estudos – o ciclo de estudos para a teorização da prática pedagógica em uma perspectiva emancipadora – Pedagogia crítica
·         Metodologia: Leitura prévia do texto, elaboração de registros e sessões mensais de estudos
·         Grupo de professores como espaço de formação – Discussões e análise
·         Qualidade permanente em serviço (busca por respostas concretas)
SONHAR COMO PALAVRA DE ORDEM: uma rede de educação comunitária em Buenos Aires
·         “ Com o que sonham os jovens desse bairro? ”
·         EL Encontro – rede de 16 organizações comunitárias
·         A criação do projeto parte da consulta à comunidade
UMA PEQUENA ESPERIÊNCIA COM GRANDES LIÇÕES: o projeto Ler e Escrever na Venezuela
·         22% de repetência anual
·         Problema: falta de cooperação entre a pré-escola e a escola em relação ao ensino das crianças
·         Solução: novos métodos de alfabetização, oficina de capacitação de professores, trabalho sistêmico e coordenado entre educação pré-escolar, educação primária e educação especial
·         Importante: Supervisão comprometida
O BAIRRO COMO ESPAÇO PEDAGÓGICO:
·         Sementinha – Vitória - ES, São Francisco e Sabará – MG – Crianças de 4 a 6 anos
·         CPCD – Centro popular de cultura e desenvolvimento
·         Espaço de socialização e brincadeiras
·         Metodologia: roda, pauta, avaliação e memória do trabalho
·         Reunião entre crianças e coordenadores
·         Interessante: Em um espaço de carência em recursos pedagógicos e culturais em um projeto de grande riqueza e potencial
VIGÊNCIA E O PODER DO RÁDIO: as “rádios” das escolas no deserto” em Mendoza – Argentina
·         Rede de rádio: possibilita a comunicação entre 12 escolas-albergues
·         Responsabilidade pelas rádios: Professores
·         Grande parte da programação: Alunos
·         Espaço de educação e cuidados (assistência a saúde, higiene, alimentação e educação)
·         Região isolada – único referencial cultural
·         Papel importante da rádio
EDUCANDO AS MÃES NO VALOR DO AFETO E DA BRINCADEIRA: uma experiência em Tucumán na argentina
·         Melhorar o relacionamento entre pais e filhos
REDES E SISTEMAS ESCOLARES: Experiências na Colômbia e no Chile
·         Redes escolares Pasto – Colômbia
è Rede escolar da comunidade + ONG e pessoas do centro de saúde
·         Articulação para melhor distribuição de recursos, unificação de critérios, coordenação de esforços,
·         Critério de delimitação de rede: geográficos, econômicos e socioculturais
·         Estrutura: assembleia de delegados, conselho de rede, comissão de análise

·         Redes de professores rurais pesquisadores: Departamento de Tolima na Colômbia)
è Iniciativa parte dos professores
è Programa: construção de escolas, boletim próprio da rede (Pilas Maestro),oficina de capacitação docente e atividades de promoção e difusão da escola rural
è Encontro em jornadas a cada 2 anos
REDES ENLACES – CHILE
·         Interescolar, de comunicação computadorizada entre alunos e professores de escolas básicas (internet e laboratórios)
·         Financiamento do banco mundial
·         Software fácil de ser usado
REDE DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA EDUCAÇÃO MÉDIA – Diretório de assistência técnica no Chile
·         Assistência técnica especializada com base nas informações recolhidas
PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA – Modelo educativo alternativo 1937 – Espirito Santo - Brasil
·         Regime de alternância: duas semanas na escola e duas semanas em casa
·         Quando um grupo de alunos está em casa o outro está na escola
·         Jornada de 9 a 12 aulas
·         Período em casa: não é “tempo livre”
·         Elementos importantes: integração com a família, convivência com alunos e professores na escola, ligação estudo-trabalho, formação mais que instrução, adaptabilidade e flexibilidade
·         Leva-se em consideração as necessidades das áreas rurais (Campo)
ITINERÁRIO V – PROPOSIÇÕES
DERRUBAR E COMEÇAR TUDO DE NOVO – Nicarágua
·         Políticas de governo
·         Novos governos (ideologia liberal) x sandinistas (justiça, igualdade)
·         Influência das agências internacionais (Banco mundial, OCDE, UNESCO)
DIVORCIO ENTRE ESCOLA E COMINIDADE
·         Concurso – Fundação Kellogg – 1998 – Barreira entre a educação formal e informal
·         Articulação cheio de desafios
·         Desafio maior: como construir uma comunidade de aprendizagem (Junção de valores e inovação)
ARTICULAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLA E ESCOLA
·         Projeto realizado por uma ONG no Chile
·         Discussões, reuniões, sem a participação da professora
·         Dilema – Escolarizar a educação infantil ou descolarizar a escola

EXPERIÊNCIAS ARTICULADORAS
·         Currículo: alternativas de integração curricular entre pré-escola e escola
·         Capacitação de docentes: normas e mecanismos que favorecem o intercâmbio e o trabalho mais integrado
·         Escola e comunidade – Escola de pais e capacitação de mães educadoras
O CURRICULAR E O EXTRACURRICULAR
·         SEE-PR – Curitiba – Diretores e professores que desenvolveram uma antipatia pelo termo extracurricular
·         Curricular – associado ao formal, convencional e normativo
·         Extracurricular – definido como âmbito informal, do atraente e inovador
·         Educação não-formal e educação popular: também contribuíram para reforçar esse esquema de oposições dicotômicas entre currículo formal/convencional e não-formal/inovador
APRENDIZAGEM ATIVA: Será que existe alguma outra?
·         Discurso x prática – Conhecer pedagogia para utilizar estratégias de ensino-aprendizagem, o foco principal não é o ensino e sim na aprendizagem (Aluno)
·         Pedagogia ativa (aluno-aprendizagem) x ativismo (professor)
O QUE É BOM PARA OS ADULTOS GERALMENTE É RUIM PARA AS CRIANÇAS
·         Aumento da escolaridade e o crescimento da indústria de brinquedo
·         Escola cria estratégias para minimizar o contato direto com as crianças
POR QUE OS PROFESSORES ESTÃO SENDO CONVOCADOS COMO OS PRIMEIROS DEFENSORES DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS?
·         Valorização das crianças para que a educação, o ensino e os professores também sejam valorizados
É NECESSÁRIO REVOLVER A TERRA PARA PLANTAR A SEMENTE
·           A criança sabe alguma coisa quando entra na escola? Sim, a mera imposição pedagógica é um equívoco.
·         A educação, “muito habilidosa”, acostumou a se olhar no espelho de quem ensina e não de quem aprende.
“Olhar para aprendizagem implica em olhar para o aluno”

è Para que o ensino seja revertido em aprendizagem é necessário revolver a terra, penetrar nos saberes, nos talentos, nas motivações, nos afetos, nas dúvidas e nos medos daqueles que aprendem.
è Aquele que semeia sem revolver a terra consegue, no máximo, espalhar as sementes sobre a superfície, sem esperança de que algum dia criem raízes, cresçam e deem frutos.
MAIS DO MESMO? UM SISTEMA ESCOLAR QUE SE ESTICA
·         Aumento do tempo de escolarização a partir dos anos 90
·         Comparação: Países desenvolvidos (1200 h ou 1400 h), países desenvolvidos (800 h)
·         Banco Mundial: tempo de instrução e tempo na escola
·         Pergunta: mais tempo em educação equivale a uma melhor educação?
Para autora o aumento de carga horária não garante qualidade de ensino, pois não é levado em consideração a realidade da escola, ao invés de aproximar a autônima da escola acaba distanciando.
A TELEVISÃO (Mediadora entre o global e o local)
·         Bairro pobre de Buenos Aires
·         Tv funciona como cinema, livro, enciclopédia (recurso educativo para saber o mínimo)
·         Tv – Prisão doméstica
UMA ESCOLA AMIGA DAS CRIANÇAS E DOS POBRES
·         Somente as crianças pobres têm problemas no sistema escolar?
·         Os problemas existem apenas por causa da pobreza?
·         Crianças não enfrentam problemas peculiares da infância?
·         Adultos: enxergam as crianças como um ser subdesenvolvido
MELHORA A EDUCAÇÃO PARA ALIVIAR A POBREZA OU ALIVIAR A POBREZA PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO?
·         Políticas: equidade!
·         Apenas políticas sobre a escola não bastam (Há a necessidade de políticas sociais)

·         A tarefa de superar os problemas de equidade exigirá ações em muitas frentes: educativa, ocupacional, patrimonial e demográfica

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