quinta-feira, 27 de julho de 2017

Questões sobre a obra TORRES, Rosa Maria. Itinerários pela educação latinoamericana: caderno de viagens

1) Apesar de sua difusão, a Educação para Todos é humilde interpretada, equivocadamente, como escolaridade para todos e considerada equivalente à Educação Primária Universal (EPU), uma meta amplamente proclamada pela comunidade internacional. E mais: o importante conceito de satisfação de necessidades básicas de aprendizagem recebeu bem menos atenção que o esforço por garantir a cada menino e menina um lugar na escola. (Rosa Maria Torres)
De acordo com o trecho acima, a Educação para Todos deve ser entendida como
•A.forma de garantir níveis de escolaridade compatíveis com as idades para meninos e meninas.
•B.ampliação do conceito de escolarização, entendendo educação como um processo para além da escola.
•C.escolarização em larga escala para as populações mundiais em idade escolar.
•D.incentivo para garantir a satisfação de necessidades básicas da população escolar.
•E.meta de escolarização primária a todos que não estão na escola.


2) 'Aprender a aprender' (noção vinculada a 'autoaprendizagem', 'educação permanente', 'autodidatismo') é um lema corrente no discurso educativo.
Porém, segundo Rosa Maria Torres, pouco tem sido feito concretamente, nesse terreno, visando assumir esse objetivo porque parte substancial do aprender e da possibilidade de aprimorar a própria aprendizagem exige, por parte do professor, as seguintes ações:
I. refletir sobre a própria aprendizagem; 
II. tomar consciência das estratégias e dos estilos cognitivos individuais;
III. reconstruir os itinerários seguidos;
IV. identificar as dificuldades encontradas e os pontos de apoio que permitem avançar.
V. propor atividades dinâmicas para casa, como a pesquisa via Internet.
É correto o que se afirma APENAS em
•A.I, II e V.
•B.I, III e IV.
•C.I, II, III e IV.
•D.II, III, IV e V.
•E.II, IV e V.

3) (Unifesp) {...} ”Até há pouco, quando se dizia formação ou capacitação docente, entendia-se formação inicial. Sempre se criticaram as Instituições de formação docente por não se encarregarem da atualização e do aperfeiçoamento contínuo dos professores. Hoje, ao se falar de formação ou capacitação docente, fala-se de capacitação em serviço. A questão da formação inicial está se diluindo, desaparecendo. O financiamento nacional e internacional destinado à formação de professores é quase totalmente destinado a programas de capacitação em serviço. (Rosa Maria Torres). 
Baseado nesta afirmação, pode-se concluir:
a) É preciso dar ênfase à formação inicial, em detrimento da formação em serviço.
b) O enfoque atual em capacitação em serviço fundamenta-se na ideia de que é preciso contratar mais professores.
c) De fato, o que está acontecendo é uma política de portas fechadas a educadores leigos, pois são mais preparados.
d) Esta ênfase atual em capacitação em serviço está fortemente vinculada ao Banco Mundial, as suas recomendações de política e o seu financiamento nos países em desenvolvimento.

4) (Unifesp) “Em cruzamento com estas e outras tendências, tem sido traçada uma série de linhas promissoras, potencialmente inovadoras e transformadoras, algumas das quais também promovidas e/ou apoiadas por organismos internacionais. Dados o panorama já descrito e a profunda inércia que caracteriza as instituições oferecedoras de formação inicial, não é casual que tais tendências renovadoras ocorram sobretudo no âmbito da capacitação em serviço. O principal desafio dos próximos anos é como ”contagiar” e dinamizar a formação inicial a partir destas possibilidades emergentes”. (Rosa Maria Torres)
Podemos considerar como NÃO sendo tendências inovadoras na formação dos professores:
a) O valor informativo da prática.
b) A formação da equipe escolar, mais do que de professores individuais.
c) Diversificação da formação do professor.
d) A interdependência entre reforma escolar e reforma da formação de professores

5) (Unifesp) “Esta concepção de educação básica afasta-se da ”visão ampliada” de educação básica que foi determinada em 1990 na Conferência Mundial sobre Educação para Todos da qual uma das agências patrocinadoras e organizadoras foi o Banco Mundial. Nessa oportunidade foi proposta uma ”visão ampliada” da educação básica que inclui igualmente a criança, jovens e adultos, iniciando-se com o nascimento e se estendendo pela vida toda, não se limitando à educação escolar nem à escola de primeiro grau, nem tampouco a um determinado número de anos ou níveis de estudo, mas que se define por sua capacidade de satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem de cada pessoa”. (Rosa Maria Torres)
Podemos afirmar como educação básica numa ”visão ampliada”:
a) Ser homogênea, igual para todos.
b) Equivale à educação de primeiro grau ou a algum nível escolar estabelecido.
c) Ser diferenciada, já que são diferentes as necessidades básicas de aprendizagem dos diversos grupos e culturas.
d) Realiza-se no equipamento escolar.

Gabarito 
1 B - 2 C - 3 D - 4 B - 5 C

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